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MONITORAMENTO

Agressão em escola ocorreu em ponto cego de câmeras de segurança

Patrícia Neves e Maryelle Campos

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Apesar de contar com sistema de monitoramento por câmeras por meio do programa Vigia Mais MT, a Escola Estadual Carlos Hugney, em Alto Araguaia, não registrou em vídeo o espancamento brutal de uma aluna de 12 anos por colegas, ocorrido na última segunda-feira (4). A falha na captação das imagens se deu porque o local da agressão era um “ponto cego” do sistema de segurança. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (13) pelo secretário de Estado de Educação, Allan Porto.

“Sim, a escola tem câmeras. As escolas do Estado de Mato Grosso, em parceria com a SESP, são contempladas pelo programa Vigia Mais, com equipamentos de monitoramento que acompanham os estudantes. Mas, neste caso, a agressão aconteceu justamente em um ponto cego.”, explicou.

De acordo com o secretário, já foi iniciada a correção técnica da falha, para que aquela área da escola também passe a ser coberta pelas câmeras. “Esse ponto já foi identificado e vamos fazer a correção para que tenha cobertura.”

O programa Vigia Mais cobre as áreas internas e externas das escolas, incluindo entradas, saídas e perímetros, com o objetivo de proteger o patrimônio público e, principalmente, os alunos e profissionais da educação. A falha, no entanto, impediu que o ataque à estudante fosse flagrado pelo sistema.

A agressão à aluna foi filmada por outro estudante, em vídeo que circulou nas redes sociais e serviu de base para as investigações. Segundo o depoimento das envolvidas, outras quatro agressões semelhantes já teriam ocorrido na unidade, que agora estão sob apuração da Polícia Civil.

“Se for identificado mais algum adolescente envolvido nessa estrutura de violência, todas as providências legais serão tomadas. Isso não será tolerado dentro da rede estadual.”, afirmou Porto.

O caso provocou uma série de medidas por parte da Secretaria de Estado de Educação, incluindo a transformação da escola em uma unidade cívico-militar, envio de equipes psicossociais para apoio à vítima, à comunidade escolar e reforço no protocolo de segurança das escolas da rede.

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