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ALTO ARAGUAIA

“Não vamos permitir que a escola vire espaço de facções”, dispara secretário após ‘salve’ em unidade

Patrícia Neves e Maryelle Campos

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O secretário de Estado de Educação de Mato Grosso, Allan Porto, se pronunciou publicamente após a divulgação de um vídeo em que uma aluna de apenas 12 anos é brutalmente agredida por três colegas dentro da Escola Estadual Carlos Hugney, em Alto Araguaia. As imagens, que circulam nas redes sociais desde esta semana, causaram forte comoção social e indignação por parte da comunidade escolar. As três agressoras, entre 11 e 14 anos, foram internadas a pedido do Ministério Público de Mato Grosso. Já a escola estadual será transformada em unidade cívico-militar.

Porto classificou o episódio como “inaceitável” e afirmou que a escola não pode se transformar em ambiente para o surgimento de facções ou qualquer tipo de organização violenta.

“Recebemos aquelas imagens e aqueles vídeos, que são de conhecimento de toda a população. Fato esse que nos entristeceu muito. Eu, enquanto pai, cidadão e secretário de Estado de Educação, entendo que a escola é um ambiente de aprendizado, acolhimento e interação social. Não podemos permitir que ela se transforme em palco para organizações como as que vimos ali”, declarou.

O vídeo mostra a aluna sendo cercada e espancada por outras estudantes em um suposto “salve”, prática comum em rituais de punição de grupos com traços de facção. A vítima aparece de joelhos e aguarda, pacientemente, pelas agressões, que envolvem um cabo de vassoura.

Diante da gravidade, Porto afirmou que todas as medidas administrativas foram tomadas imediatamente após a Secretaria tomar conhecimento dos fatos. Segundo ele, o próprio governador Mauro Mendes foi comunicado.

“Não vamos aceitar esse tipo de coisa. Quando as informações chegaram até nós, liguei imediatamente para o governador Mauro, que determinou que as medidas fossem tomadas com firmeza. Também entrei em contato com o coronel César Roveri (da Sesp) e com o Ministério Público, e com as demais autoridades competentes para garantir que esse caso fosse tratado com a seriedade necessária”, relatou.

As alunas envolvidas foram identificadas e chamadas a prestar depoimento. Equipes da Polícia Civil, Ministério Público e da própria escola atuaram em conjunto para garantir o andamento da apuração.

Paralelamente, a Secretaria deslocou uma equipe multidisciplinar para dentro da unidade escolar, formada por psicólogos, assistentes sociais, profissionais de mediação e facilitadores da convivência. A intenção, segundo o secretário, é garantir acolhimento à vítima, às famílias e aos profissionais da educação.

“Hoje, a Seduc conta com mais de 350 profissionais entre psicólogos, assistentes sociais, equipes de mediação escolar e facilitadores. Toda essa estrutura está à disposição para atuar nessas situações com responsabilidade, cuidado e firmeza.”

Porto concluiu afirmando que nenhum ato de violência será tolerado no ambiente escolar e que todos os casos serão apurados com rigor e encaminhados às autoridades competentes.

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