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TENSÃO NO AR

Semana marcada por decisões polêmicas: prisão domiciliar de Bolsonaro, condenação do “monstro” de Sorriso e agressão a estudante

Patrícia Neves

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A semana foi marcada por uma série de acontecimentos que mobilizaram a opinião pública. A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou intensa polêmica e muitos atritos no Senado e Câmara Federal.

Um dos casos que mais causou revolta foi o da jovem brutalmente agredida dentro de uma escola com mais de 40 socos, na cidade de Alto Araguaia. As imagens da violência correram o país e reacenderam o debate sobre segurança nas instituições de ensino e o combate à violência juvenil. Imagens que circulam nas redes sociais revelam uma cena brutal ocorrida dentro das dependências da Escola Estadual Clóves Hugnei, localizada na cidade de Alto Araguaia (a 415 km de Cuiabá). No vídeo, uma estudante aparece ajoelhada, encostada em um muro, sendo violentamente agredida por outras quatro alunas, que se revezam nas agressões.

Outro crime que ganhou repercussão foi a condenação do chamado “Monstro do Sorriso”, sentenciado a 225 anos de prisão.  Gilberto Rodrigues dos Anjos  foi sentenciado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e feminicídio, cometidos contra  Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e de suas três filhas: Miliane (19), Manuela (13) e Melissa (10), registrado em novembro de 2023.  A sessão foi presidida pelo juiz Rafael Deprá Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso. A sentença foi lida às 19h12.

Na esfera política e jurídica, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prisão domiciliar para o ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão que gerou ampla repercussão em todo o país. Em resposta, três senadores de Mato Grosso assinaram um pedido de impeachment contra Moraes, alegando abuso de autoridade. A medida é vista como um novo capítulo no embate entre parte do Congresso e o Supremo.

Nesta semana, o  Tribunal de Contas do Estado (TCE), que  apura irregularidades nos empréstimos consignados a servidores públicos trouxe à tona a informação de que de um total de 102 mil arquivos, incluindo contratos e documentos acessórios, foram enviados à Plataforma Fiscaliza Consignados, criada para viabilizar as análises. De acordo com o presidente, mais de 60 mil acordos recebidos tem algum tipo de inconsistência com os dados da base da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

Já no Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também foi alvo de atenções após aposentar por tempo de serviço um magistrado federal Raphael Casella de Almeida Carvalho.  Além disso, o desembargador João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso,  acusado de envolvimento em um esquema de venda de sentenças será submetido a um procedimento administrativo disciplinar. 

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