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INDEFENSÁVEL

Prefeito Abílio Brunini condena adultização de crianças nas redes sociais e reforça combate no município

Kamila Araújo

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, manifestou-se firmemente contra a adultização e sexualização precoce de crianças e adolescentes nas redes sociais, em resposta a um vídeo divulgado na semana passada pelo influenciador digital Felca, que denunciou a exposição inadequada de menores na internet.

Em entrevista, Brunini destacou que, enquanto gestor municipal, não admite esse tipo de situação e reafirmou que a Prefeitura tem tomado todas as medidas necessárias para evitar eventos ou situações que possam erotizar crianças na capital. “Eu não aceito a erotização das crianças nas escolas. Não aceito nenhuma atividade do município que faça a erotização das crianças. Nós não financiamos nenhuma atividade desse tipo”, afirmou o prefeito.

Brunini citou ações recentes da delegada Juliana Palhares, da Ordem Pública, que tem atuado na interrupção de eventos com a presença de menores e consumo de bebidas alcoólicas. Segundo ele, o Conselho Tutelar está plenamente autorizado e respaldado por lei para combater essas práticas. “Nós no município vamos continuar brigando para que isso não aconteça no nosso município”, declarou.

O prefeito também fez um alerta direto aos pais, responsabilizando-os pelo cuidado e proteção dos filhos. “Aos pais que permitem esse tipo de atividade, principalmente a exposição dos seus filhos numa situação como essa, eu posso dizer para eles: tome vergonha na cara e aprenda a ser pai e mãe para respeitar toda aquela autoridade que os seus familiares deram a você a cuidar dos seus filhos”, disse.

Sobre a possibilidade de regulamentação ou censura das redes sociais para conter esse problema, Brunini foi categórico ao rejeitar essa alternativa. “De modo algum. Existe a defesa legal para isso, existem todos os instrumentos legais, o Ministério Público para responsabilizar quem fizer isso de forma inadequada”, explicou.

Ele ressaltou que a censura não seria eficaz, pois o conteúdo pode circular por diversos outros meios, como WhatsApp e Telegram. “Não há como censurar esse tipo de conteúdo. O que tem que se fazer é agir com todo o rigor da lei em cima das pessoas de má-fé, de má índole e dos pais irresponsáveis que permitem que isso aconteça”, afirmou.

Brunini ainda destacou a atuação da Polícia Civil de Mato Grosso no combate à pornografia infantil e à exposição indevida de menores, ressaltando que o município está empenhado em proteger as crianças e adolescentes contra a adultização precoce, seja nas redes sociais ou em eventos presenciais.

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