OPERAÇÃO RAGNATELA
Condenados, membros do Comando Vermelho em Cuiabá perdem Camaro, iPhone e relógios de luxo
Thalyta Amaral
Oito membros do Comando Vermelho em Cuiabá, condenados por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro, tiveram o perdimento de bens decretado pela Justiça. Na lista do patrimônio perdido constam um Camaro 2SS, iPhone 15 Pro Max, apartamentos, relógios de luxo e um computador.
Segundo as investigações da Operação Ragnatela, deflagrada em junho de 2024, o grupo “lavava” dinheiro do tráfico de drogas por meio de casas de show em Cuiabá. Na última sexta-feira (15), sete homens e uma mulher foram condenados, e os bens apreendidos destinados à Justiça.
Joadir Gonçalves, o “Jogador”, tem em seu histórico mais de 10 condenações e perdeu duas chácaras em Santo Antônio de Leverger (34 km ao sul da Capital), um Toyota Corolla Cross XRE, um Camaro 2SS 2014, uma Dodge Ram 2500 ano 2019 e uma BMW X1 S20i ano 2019.
Já Joanilson Oliveira, o “Japão”, perdeu dois apartamentos, um Toyota Corolla Cross XRE, uma EcoSport, um HB20 Sedan e quatro celulares. Willian Pereira, o “Gordão”, dono de uma das boates que faziam parte do esquema, teve retirada a posse de um Chevrolet Cobalt, um Onix Plus, um iPhone 14 Pro Max e um pen drive de 4 GB.
Para Rodrigo Leal, o juiz Jean Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou o perdimento de dois apartamentos, uma Chevrolet S10 e um iPhone 15 Pro Max. Kamilla Bertoni perdeu um apartamento, um Onix ano 2023/2024, um notebook Samsung, um iPhone Pro Max, um celular Redmi e R$ 5,3 mil em dinheiro.
Elzyo Pires perdeu um apartamento, um Passat 2012/2013, um iPhone 13 Pro Max, um pen drive, um celular Redmi, uma pulseira de ouro, um anel de ouro e uma Land Rover Evoque SE.
Constam ainda na lista dos bens perdidos pelos criminosos condenados um iPhone 15 Pro Max, um iPhone XR, R$ 18,9 mil, um Camaro 2SS e dois relógios de luxo pertencentes a Agner de Oliveira. Com ele, foi encontrado ainda um Rolex falso, que foi encaminhado para destruição.
Entre os condenados, quem menos perdeu bens foi João Lennon de Souza, que tinha em posse, no momento da prisão no Rio de Janeiro, documentos de compra e venda de imóveis, um caderno com anotações sobre a facção e uma Chevrolet S10.