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LARANJA

Cabeleireira movimentou R$ 1,3 milhão, revela COAF, em esquema de lavagem de dinheiro ligado à facção

Patrícia Neves

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A Operação Ludus Sordidus, da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrada na manhã desta quinta-feira (21) revelou que uma cabeleireira, que figurava como auxiliar de fachada para o esquema de lavagem de dinheiro, movimentou mais de R$ 1,3 milhão, conforme apurado nos Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) do COAF.

Segundo a investigação, as plataformas de apostas ilegais como Gol Bet e Campeão Bet eram apenas uma das formas de sustentar o esquema comandado por Sebastião Lauze Queiroz de Amorim (“Dandão”), chefe da facção CVMT na região do bairro Osmar Cabral. Os operadores do esquema, como Ozia Rodrigues, Dainey “Playboy” Aparecido da Costa e Renan Curvo da Costa, direcionavam porcentagens fixas dos lucros dessas atividades ilícitas para Dandão.

O golpe era tento ampliado por meio de empresas de fachada,  como a “Paulo Silva Soluções Administrativas Ltda.”, e a utilização de “laranjas”. Os recursos eram lavados através da compra de imóveis e veículos de luxo registrados em nome de terceiros ou sem matrícula formal, dificultando a rastreabilidade judicial.

Entre os operadores de fachada, a situação de Jheine Rodrigues Pinheiro chamou atenção: oficialmente cabeleireira, ela movimentou valores incompatíveis com sua renda declarada – um total superior a R$ 1,3 milhão. Além disso, adquiriu veículos de alto padrão em nome do líder da facção.

O esquema:

Nesta manhã foram cumpridos  38 ordens judiciais com foco na desarticulação da atuação de uma facção criminosa altamente estruturada envolvida em crimes diversificados, dentre eles, jogos de azar, estelionatos, tráfico de drogas e lavagem de capitais. Foram alvos:  Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, vulgo Vovô Dandão,  João Bosco Queiroz de Amorim, vulgo Bosco ou Faixa Preta,  Ozia Rodrigues, vulgo Shelby,  Dainey Aparecido da Costa, vulgo Playboy, Renan Curvo da Costa, Ronaldo Queiroz de Amorim,  Ronaldo Queiroz de Amorim Júnior,  Jheine Rodrigues Pinheiro,  Paulo Augusto e Silva Dia. Um dos suspeitos: W.P. está foragido.

Durante a ação, um dos investigados, João Bosco Queiroz, morreu durante tentativa de escapar.

A Justiça determinou o sequestro  de 8 imóveis, 12 sequestros e bloqueios de contas e valores no valor de mais de R$ 13,3 milhões.

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