“Max Russi classifica ‘rachadinha’ como inadmissível e defende expulsão de quem praticar”

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi, classificou como inadmissível a prática de “rachadinha” envolvendo políticos e servidores públicos.

Ao ser questionado e sem citar nomes diretamente, o deputado se referiu à recente polêmica envolvendo a deputada estadual Edna Sampaio, que foi cassada em 2023, acusada de envolvimento em esquema de rachadinha enquanto vereadora. O processo contra Edna Sampaio ainda tramita na Justiça, e ela retornou à Assembleia na semana passada.

Em entrevista, Max Russi se posicionou de forma firme contra qualquer tipo de divisão ilícita de salários entre políticos e servidores. “A rachadinha é algo que não pode ser aceito em hipótese alguma. Quem estiver envolvido em qualquer esquema desse tipo tem que ser expulso da política. Não podemos permitir que isso continue, especialmente porque quem mais sofre com isso são os servidores que trabalham de forma honesta”, afirmou Russi.

Embora o presidente da Assembleia tenha reforçado não ter detalhes sobre o caso específico de Edna Sampaio, sua crítica foi clara quanto à gravidade da prática de “rachadinha”. “Não tenho conhecimento do processo dela, mas qualquer tipo de subtração de salário de servidores é algo inaceitável. Estamos lidando com o suor e a dignidade dessas pessoas”, completou o deputado.

A fala de Max Russi reflete o posicionamento da Assembleia Legislativa, que busca manter a transparência e a ética nas ações políticas no estado, repudiando práticas que possam prejudicar a confiança da população nas instituições públicas.