Pivetta avalia apoio da Federação à sua pré-candidatura ao governo: “Grandes chances de caminharmos juntos”

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), comentou nesta semana a formação da Federação União Progressista, oficializada na noite de 19 de agosto, e sua possível influência na disputa pelo governo do Estado em 2026. Pré-candidato declarado ao Palácio Paiaguás, Pivetta afirmou que acredita na possibilidade de apoio da nova federação, que reúne os partidos União Brasil e PP.

Apesar de contar com o apoio pessoal do governador Mauro Mendes (União Progressista), líder político do grupo no Estado, a federação ainda não definiu oficialmente se irá referendar o nome de Pivetta como candidato único ao governo. Internamente, o nome do senador Jayme Campos (União Brasil) também é ventilado como possível pré-candidato.

“Eu acredito que sim, porque o Mauro é o líder maior da federação aqui no Mato Grosso. Mauro e Fábio Garcia, senador Jayme também, é verdade. Nós vamos conversar bastante. Acho que tem grandes chances de nós caminharmos juntos, assim como já caminhamos há quase sete anos”, afirmou Pivetta.

O vice-governador ressaltou que o grupo político construído desde 2019, quando Mauro Mendes assumiu o governo, permanece sólido e com um projeto de continuidade.

“O nosso plano é de 12 anos de prosperidade. Temos muita confiança”, completou.

Questionado sobre o nível de engajamento da base aliada na sua pré-campanha, Pivetta respondeu com cautela, reconhecendo que há divergências naturais dentro das siglas.

“Eu sinto que sim, todo o grupo, com algumas exceções, evidentemente. Isso é normal dentro dos partidos: ter pensamentos diferentes, interesses diferentes. Eu respeito tudo isso e vamos aguardar a hora certa para tomar decisões”, disse.

A Federação União Progressista ainda deverá deliberar nos próximos meses sobre critérios e estratégias para as eleições de 2026. Enquanto isso, as articulações internas seguem em ritmo acelerado nos bastidores da política mato-grossense.