Pedro Bial visita MT para documentário sobre desenvolvimento e pioneirismo

O jornalista e apresentador Pedro Bial esteve nesta semana na região Norte de Mato Grosso coletando material para um documentário que abordará o crescimento econômico do estado e a saga dos pioneiros que contribuíram para transformar a região em um dos maiores polos do agronegócio brasileiro.

Bial visitou os municípios de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), Sorriso (420 km ao norte) e Lucas do Rio Verde (354 km ao norte), cidades que se tornaram referências nacionais na produção de grãos, especialmente soja e milho, além da pecuária de corte e leiteira. Esses municípios fazem parte do chamado “Nortão”, região colonizada a partir da década de 1970 por famílias oriundas principalmente do Sul do país, em um processo marcado por desafios como isolamento, doenças tropicais e a necessidade de abrir estradas em meio à floresta.

Em Sinop, Pedro Bial participou de uma reunião na Fazenda Cascata, ao lado do prefeito Roberto Dorner (PL), da ex-prefeita Rosana Martinelli (PL) e do médico e político Jorge Yanai, um dos pioneiros mais respeitados da cidade. O encontro teve como objetivo resgatar histórias de quem ajudou a fundar e desenvolver o município, hoje considerado a “Capital do Nortão”.

A escolha da região não é por acaso. Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde concentram alguns dos maiores índices de produtividade agrícola do país e simbolizam o papel de Mato Grosso como o maior produtor de grãos do Brasil. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), somente Sorriso é responsável por cerca de 5% da produção nacional de soja, enquanto Lucas do Rio Verde é referência em tecnologia e sustentabilidade no campo.

O documentário faz parte de um novo projeto de Pedro Bial, reconhecido por sua atuação no jornalismo e no entretenimento, com passagens marcantes pela cobertura histórica de eventos internacionais e pela apresentação de programas de grande audiência, como o “Conversa com Bial”. A proposta é registrar a força do agronegócio mato-grossense, mas também valorizar as histórias humanas por trás do desenvolvimento da região, que em poucas décadas saiu do isolamento para se tornar protagonista na economia brasileira.