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FEMINÍCIDIOS

Edna Sampaio afirma que governo prefere alternativa à CPI para tratar do tema

Patrícia Neves

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A deputada estadual Edna Sampaio (PT) explicou nesta manhã (28)  os motivos que levaram à substituição da proposta de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Feminicídios por uma comissão interna na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O Governo do Estado e a deputada chegaram a um acordo na quarta-feira (27), após reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o deputado estadual Wilson Santos, que acompanhou a parlamentar.

A deputada relatou que buscou diálogo direto com o Executivo estadual para tratar do tema, tendo solicitado uma agenda com o governador Mauro Mendes e, posteriormente, realizado uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. Segundo ela, o pedido de CPI gerou um certo “estranhamento” dentro do núcleo político do governo, mas a conversa foi produtiva.

“O que o secretário me disse é que o governo não aceitaria a CPI. Apesar disso, Edna afirmou que apresentou seus argumentos e destacou que o objetivo da CPI era tratar de uma questão estrutural, e não de confronto político. “Eu argumentei que não era uma CPI para fazer o que costuma se pensar que a CPI sirva.”

Na reunião, segundo a deputada, o governo se comprometeu a fornecer suporte para os trabalhos da comissão interna que será formada na ALMT. “Ele se comprometeu aqui, não havendo possibilidade dessa CPI, que ele estaria dando todo o suporte para que a gente pudesse fazer os trabalhos que estava procurando fazer.”

Edna Sampaio considerou importante o compromisso assumido publicamente pelo secretário Fábio Garcia. “Eu fiquei feliz que ele tivesse vindo a público para falar isso”, disse, mencionando ainda a importância do apoio do Executivo no fornecimento de informações e na disponibilidade dos secretários de Estado para prestar esclarecimentos quando solicitados.

A deputada avaliou que a criação da comissão representa uma conquista relevante no debate sobre a violência de gênero. “Eu acho que é uma grande vitória das mulheres no estado de Mato Grosso”, declarou. Para ela, o debate sobre feminicídio tem ganhado centralidade e deverá ser aprofundado com os novos trabalhos. “Esse debate se tornou centro da discussão política nos últimos dias, e nós vamos ter a oportunidade de aprofundar nele.”

A deputada Edna encabeçava a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os crimes de feminicídio. Com o acordo junto ao governo, a Comissão Especial passará a discutir medidas mais duras de combate a este crime no Estado.

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