37ºcaso de feminicídio no estado e jornalista agredida marcam a semana em Cuiabá

Mais dois casos de feminicídio foram registrados em Mato Grosso nesta semana e fazem com que o estado alcance a marca de 37 mortes somente neste ano.

No domingo (24), a fonoaudióloga, Ana Paula Abreu Carneiro, de 33 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência, em Sinop (500 km de Cuiabá). Ela foi assassinada com 18 facadas dadas por seu esposo, Lucas Rodrigues, 32 anos.

Quatro dias depois, a servidora pública Maquiane de Brito Arruda, de 37 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-marido, na frente de sua filha e de sua mãe, na cidade de Novo Santo Antônio (973 km de Cuiabá). E

m agosto de 2024, eram 26 casos de feminicídio, enquanto em 2025, em oito meses já foram registrados 37 casos, o que representa um aumento de 42,31% em comparação entre os períodos.

Jornalista é agredida enquanto cobria acidente de trânsito

A jornalista Angélica Gomes foi agredida com um soco no rosto por um policial militar da reserva. Ela estava fazendo a cobertura dos acidentes provocados pelo agressor, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, que já havia batido em um carro e uma motocicleta. Ele foi encaminhado para a Delegacia, passou por audiência de custódia em que relatou escutar espíritos e está em liberdade.

Adolescente relata abusos sexuais na Tribuna da Câmara Municipal e Maysa Leão recebe enxurrada de críticas pela exposição 

Com iniciativa da vereadora Maysa Leão (Republicanos), a Câmara Municipal de Cuiabá debateu na última terça-feira (26), políticas de combate ao abuso sexual infantil.

Na ocasião, uma adolescente de 16 anos subiu à Tribuna e relatou abusos sexuais sofridos por pai, tio e padrasto. Meio a polêmica do prefeito Abílio Brunini (PL), que postou um vídeo debochando de adolescentes na escola, a oposição aproveitou para derrubar críticas à vereadora pela exposição  da menor de idade e esvaziar a discussão sobre o tema. A parlamentar rebateu e criticou até mesmo a imprensa, afirmando que a preocupação deveria ser voltada à condição de bem estar da adolescente.

Vereador de Pedra Preta chama prefeita de “cachorra viciada” durante sessão na Câmara Municipal; 

Uma discussão acalorada na Câmara de Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá), na segunda-feira (25), terminou com uma ofensa do vereador Gilson da Agricultura (União) à prefeita Iraci Ferreira da Silva (PSDB). Ao discursar contra o rodeio da cidade, o parlamentar chamou a gestora de “cachorra viciada”.

A ofensa ocorreu durante a votação do projeto de lei que destinava R$ 1,1 milhão para a realização da festa agropecuária do município. Gilson se posicionou contra a proposta e reclamou que, enquanto esse montante seria destinado a shows, os assentamentos na zona rural sofriam com a falta de água.

Ex-presidente Michel Temer chega a Cuiabá para evento de sustentabilidade e não descarta aliança com PL e MDB

Em visita a Cuiabá na última quarta-feira (27), o ex-presidente Michel Temer (MDB) admitiu que seu partido mantém conversas com diferentes legendas para a disputa de 2026 e não descartou a possibilidade de uma composição com o PL. Segundo ele, o cenário político ainda está indefinido e pode se arrastar até a reta final do próximo ano.

O aceno do ex-presidente ocorre em um momento em que o MDB, sob a liderança da deputada estadual Janaina Riva, busca reposicionar-se no cenário político de Mato Grosso. Por outro lado, uma eventual aproximação entre MDB e PL divide lideranças locais.

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), tem se posicionado de forma contundente contra qualquer tipo de aliança, classificando o MDB como um partido alinhado à esquerda e ao governo federal.

Ex-prefeito Emanuel Pinheiro recebe multa por omissão de dívidas 

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) julgou parcialmente procedentes duas representações feitas por vereadores de Cuiabá contra o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), envolvendo supostas irregularidades em parcelamentos de dívidas previdenciárias e tributárias do município.

A decisão foi publicada no Diário Oficial de Contas desta quinta-feira (28), e traz à tona a fragilidade da gestão fiscal da capital mato-grossense durante os últimos anos da administração de Emanuel Pinheiro, que encerrou seu mandato sob uma série de questionamentos jurídicos e políticos.