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ALVO DA PERFÍDIA

Após 125 dias afastado, Chico 2000 retorna à Câmara, critica inquérito e relata trabalho como garçom

Patrícia Neves

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Após 125 dias afastado por decisão judicial, o vereador Chico 2000 (PL) retornou nesta quinta-feira (4) às atividades legislativas na Câmara Municipal de Cuiabá. Em seu primeiro discurso no plenário, ele classificou como injusto o seu afastamento e o do vereador Sargento Joelson (PSB), ambos investigados por suposto envolvimento em um esquema de pagamento de propina para empresa HB20, responsável pelas obras do Contorno Leste. Os dois, supostamente, estariam intermediando o pagamento do Executivo à empresa.

 “Nunca vi o denunciante na vida. O que houve foi um pedido de diálogo, o  que é algo absolutamente normal no exercício da presidência. E por isso fui afastado?”, afirmou.

Chico 2000 também recorreu a uma metáfora para expressar o impacto pessoal do processo: “O que fizeram comigo e com o vereador Joelson foi como subir num morro com um travesseiro de plumas e rasgá-lo. As plumas se espalham e nunca mais se consegue juntar. Foi isso que espalharam contra mim: uma mentira que não se junta mais.”

“Fui chamado de corrupto, de ladrão. Assim me enxergaram, assim também enxergaram o vereador Sargento Joelson. Mas, se tivessem buscado um pouco mais de conhecimento sobre o processo legislativo, tenho certeza de que este inquérito teria sido conduzido de maneira diferente,  com mais técnica, mais responsabilidade, e nada disso estaria acontecendo”.

E seguiu “enfim, agradeço a todos que sustentaram minha alma nesse período tão difícil. Foram eles que acalentaram meu espírito, e a eles dedico minha gratidão. A esta Casa reafirmo o compromisso que sempre tive: compromisso com a lealdade, com o respeito, com o trabalho sério, sempre ouvindo a população e defendendo os interesses deste povo que confiou em mim.”

Cobrou mais responsabilidade por parte dos órgãos de investigação e deixou uma reflexão: “Não basta apenas conhecer o crime, é preciso conhecer também aquilo que está sendo denunciado. E isso, infelizmente, faltou nesse caso.”

Por fim, ainda disse que ao longo de 125 em que estava impedido de exercer o pleito para o qual foi eleito atuou como garçom. “Eu não podia simplesmente ficar em casa. Se ficasse, a tristeza acabaria tomando conta — talvez até entrasse em um processo depressivo. Por isso, eu sabia que precisava ocupar a mente, encontrar algo para fazer. Durante o período em que estive desempregado, consegui um trabalho como garçom. Trabalhei por 125 dias na melhor peixaria desta cidade: a Peixaria e Restaurante Água na Boca, localizada no São Gonçalo Beira Rio”.

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