Prefeito nomeia vice-prefeito como novo secretário de Saúde após escândalo envolvendo tráfico de drogas

O prefeito de Curvelândia, Jadilson Alves de Souza (União Progressista), nomeou o vice-prefeito Geraldo Elias Ribeiro como novo secretário municipal de Saúde, após a exoneração de Roberto Serenini (PL), que foi alvo da Operação Infirmus, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso na última quinta-feira (4).

A troca no comando da pasta ocorre após a descoberta de que um micro-ônibus da Secretaria Municipal de Saúde teria sido utilizado para o transporte de mais de 52 quilos de cocaína até Cuiabá. O caso gerou grande repercussão e colocou a gestão municipal sob forte pressão.

A Justiça Estadual decretou a prisão preventiva de Serenini e autorizou mandados de busca e apreensão em sua casa e também no gabinete que ocupava na prefeitura. As medidas foram expedidas com parecer favorável do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), com base nas investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc).

Em pronunciamento oficial, o prefeito afirmou que a administração está tomando todas as medidas necessárias para garantir a continuidade dos serviços públicos e reafirmou o compromisso com a legalidade e a transparência.

“Seguimos firmes, fortes, trabalhando com dignidade para a nossa população. Queremos esclarecer que não compactuamos de forma alguma com os últimos acontecimentos em nosso município. Já estamos tomando todas as medidas administrativas cabíveis para garantir a continuidade do trabalho e do atendimento à população”, declarou Jadilson.

O prefeito também enfatizou a confiança no trabalho das autoridades responsáveis pela investigação:

“Reafirmamos o compromisso da nossa gestão com a transparência, a legalidade e o bem-estar da população. Confiamos plenamente nas autoridades competentes para que os fatos sejam esclarecidos o quanto antes. Que Deus abençoe a todos”, finalizou.

A Operação Infirmus ainda está em andamento e novas fases podem ser deflagradas nos próximos dias. A Polícia Civil trabalha para identificar outros possíveis envolvidos e apurar se a estrutura pública foi usada de forma recorrente em ações criminosas.