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BRUTÃO

Com fogão à lenha, jeitinho de interior e uma boa dose de simpatia, o Restaurante da ‘Dona Toninha’ é puro sabor

Patrícia Neves

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Você pode até passar ali pela Avenida do CPA e nem desconfiar… Mas, escondidinho atrás da correria do trânsito e do concreto, tem um restaurante que é uma verdadeira máquina do tempo, isso sem contar o sabor. Mas sabor de verdade, daquele que fica na memória. O Restaurante da Dona Toninha é, sem dúvida nenhuma, um tesouro culinário da região do Consil, que parece ter saído direto do interior. Essa relíquia fica na rua Marcos Pereira da Luz (bem atrás do posto de gasolina da rede BR). Não tem identificação, mas é legal procurar pelo portão de cor preta, bem ao lado de uma clínica estética.

A ‘Dona Toninha’ é a senhora Antonia Nieuduziac, de 69 anos. Sim, é tudo muito rústico e bruto – e um enorme fogão à lenha prova isso logo na entrada. O lugar é simples, mas o carinho e a simpatia são abundantes. Mesmo no corre-corre do atendimento e com a mão nas panelas o tempo todo, Dona Toninha garante  acolhimento e um “bom apetite” sincero. O ambiente tem aquele charme autêntico que faz você querer ficar. Tem mesa simples, decoração de roça e até galinha no quintal. Sim, galinha! Mas calma: são de estimação. Dona Toninha garante: “Aqui a gente tem carinho. Não viram guisado, não.”

O coração do restaurante é um fogão à lenha bem grande, que garante um cardápio simples, mas extremamente bem temperado. Todo dia tem frango e bife. E nas sextas-feiras, o banquete é de respeito: arroz, macarrão, farofa, feijão preto, feijão carioca, batata, beterraba, bife acebolado (sim, feito pelo próprio cliente, sem frescura), ovo frito (que o freguês pode  ajudar a fritar e retirar na hora, à vontade), carne frita, carne suína, batata palha. Isso sem contar o buffet de saladas, que já teve até ceviche de manga, bem temperado, claro. Opções não faltam: batatonese, alface lisa, alface crespa, rúcula, salada de repolho, melancia. E pra sobremesa? Bolo de cenoura, frutas e café passado na hora. Para quem já estiver de ‘barriga cheia’, a Dona Toninha garante um potinho para que a sobremesa seja degustada depois. Tudo isso por R$30 reais. Sim, o buffet é livre.

Pra garantir esse verdadeiro banquete de segunda a sexta, a partir das 11h, Dona Toninha acorda todos os dias às 4h da matina. Ela diz que não trabalha com números exatos, mas conhece bem a medida da fome do povo. A filha, Roberta Nieuduziac, conta que são, no mínimo, 20 quilos de arroz, 100 de frango e uns 25 quilos de bife. Isso sem contar centenas de ovos que são servidos diariamente.

No meio das panelas,  literalmente, entre temperar o bife, fritar e manter o frango sempre quentinho, Dona Toninha resume: “Eu faço o que gosto. Fico feliz. Fico contente. O trabalho começa cedo porque não é só isso, né?” E pra dar conta, além dela, a filha Roberta e um ajudante tocam o restaurante.

Antes de morar na capital, Dona Toninha vivia em Jaciara, com seus três filhos. Um deles veio trabalhar num edifício comercial  na região, e ela, prestativa, começou a servir comida ao pessoal das redondezas. E assim nasceu o restaurante da Dona Toninha e já se vão mais de 20 anos. Dona Toninha também mantém a tradição de ajudar as pessoas que estão em situação de rua. Um prato de comida é sempre garantido. 

O restaurante é o tipo de lugar que não tem cardápio impresso nem QR Code na mesa. Mas tem arroz soltinho, carne no ponto e uma simpatia impagável.

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