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27 INTERDIÇÕES PELA CIDADE

Associação Comercial de Cuiabá contribui com sugestões sobre mobilidade urbana

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A Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACCuiabá) esteve representada pelo assessor jurídico Rafael Furman na audiência pública realizada nesta quarta-feira (10), pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). O encontro, que aconteceu no auditório das Promotorias de Justiça da Capital, teve como tema “Mobilidade Urbana em Cuiabá: desafios e soluções durante a execução de obras nas vias estruturais da capital” e buscou discutir os impactos das intervenções viárias e alternativas para reduzir os transtornos à população e ao comércio local.

Durante sua fala, Rafael destacou a importância de melhorar a comunicação com a população como forma de minimizar os transtornos provocados pelas intervenções viárias. “A comunicação é um fator crucial que pode mitigar entraves e dissabores. É inegável que as intervenções trarão benefícios relevantes para a cidade, no médio e longo prazo.
Entretanto, discutimos medidas necessárias para reduzir os impactos imediatos que os cidadãos vem enfrentando, especialmente no que tange à mobilidade urbana e aos prejuízos suportados pelo comércio nas áreas diretamente afetadas pelas obras”, afirmou.

Ele também citou a atuação da Associação Comercial em diálogo com autoridades estaduais e municipais. “A ACCuiabá tomou a iniciativa de conversar com o secretário Fábio Garcia, capitaneada pelo deputado Diego Guimarães, sobre a trincheira Leblon. Ali já foi constituído um grupo de trabalho para informar a sociedade sobre as mudanças. A Associação está à disposição, não apenas para esse caso, mas também como canal de comunicação e auxílio ao município e ao Estado”, ressaltou.

A audiência foi presidida pelo promotor de Justiça Carlos Eduardo Silva, que reforçou a necessidade de construir soluções conjuntas e organizadas. “Realizamos esta audiência justamente para lidar com frustrações e expectativas, mas também para ouvir contribuições e promover transparência. Nosso objetivo é refletir sobre a cidade que queremos e garantir que esse processo de transformação seja mais eficiente”.

Encaminhamentos

Após as manifestações, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Silva destacou as principais sugestões apontadas, dizendo que não é fácil discutir a temática, que já deveria ter sido debatida. “Quem sabe agora consigamos colocar todo mundo na mesa de forma institucionalizada. Se tiver que fazer Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a gente faz; se tiver que fazer mais audiência pública, a gente faz, para que possamos caminhar e melhorar um pouco o ambiente aqui na nossa cidade”, considerou.

Segundo ele, todas as contribuições recebidas na audiência serão avaliadas para buscar soluções práticas. Carlos Eduardo falou ainda sobre a criação de um comitê com participação de entidades para agilizar decisões; dialogar com a Casa Civil e a Secretaria de Segurança Pública para reforçar o apoio à Semob; e avançar na articulação entre as obras do BRT e as intervenções da Águas Cuiabá, evitando sobreposições e impactos desnecessários.

“Articularemos também um possível escalonamento de horários de funcionamento dos órgãos públicos, como forma de reduzir os impactos nos horários de pico e melhorar a fluidez do trânsito durante o período de obras. Não é o cenário ideal, estamos apagando incêndios, mas é possível construir alternativas com diálogo e coordenação”, finalizou o promotor.

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