PILHÉRIA
Júlio Campos rebate ataques e provoca PL: “Eleição não se vence sozinho”
Patrícia Neves/Thalita Amaral

O deputado estadual Júlio Campos (União) rebateu, nesta quarta-feira (10), especulações de que ele e o senador Jaime Campos seriam políticos identificados com a esquerda, o que poderia dificultar uma eventual aliança entre União Brasil e PL nas eleições de 2026. O parlamentar considerou o rótulo uma “pilhéria” e defendeu alianças amplas, independentemente da sigla.
“Comparar Júlio Campos e Jaime Campos à esquerda é pilhéria, né? Cá entre nós, mas também não sou radical de extrema-direita como certas pessoas que usam isso como bandeira partidária”, afirmou.
Júlio ressaltou que não rejeita apoio de nenhum partido, incluindo o MDB (antigo PMDB), frequentemente citado como pivô de divergências ideológicas em algumas articulações políticas no estado.
“O MDB é um partido que lutou pela redemocratização do país. Já fui apoiado pelo MDB, perdi eleição com apoio do MDB, mas nunca rejeitei nenhuma composição. Qualquer partido com a força do MDB é bem-vindo em uma coligação”, disse.
O parlamentar avaliou que o PL, por ter saído vitorioso nas últimas eleições municipais, pode estar demonstrando vaidade política ao descartar alianças com outras siglas.
“O PL pode estar achando que vai ganhar a eleição sozinho. Mas essa história nós já vimos antes em Mato Grosso. É precipitação. A eleição é só no ano que vem”, alertou.
Júlio Campos lembrou ainda que as coligações só serão formalizadas em 2026, após a abertura da janela partidária, em março, e que o cenário pode mudar significativamente até lá.
“As composições geralmente são definidas entre maio e junho. Até lá, tudo pode acontecer. Vamos aguardar”, concluiu.