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SEM VONTADE DE INVESTIGAR

Abílio critica CPI da CS Mobi e diz que vereadores estão fazendo “corpo mole” nas investigações

Kamila Araújo

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), criticou a condução da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi, instaurada na Câmara Municipal de Cuiabá para apurar irregularidades no contrato de estacionamento rotativo. Segundo o chefe do Executivo, a CPI revelou fatos relevantes, mas parece “estar perdendo fôlego e vontade” de investigar com profundidade.

“A CPI já demonstrou muita coisa. Mostrou, por exemplo, que o procurador do município não deu parecer favorável ao aditivo contratual que vinculou o FPM ao contrato. Também mostrou que colocaram como fiscal do contrato alguém que nem sabia que era fiscal. Agora, a sensação que tenho é que a CPI quer encerrar logo, sem aprofundar”, disse Abilio nesta segunda-feira (15).

O prefeito destacou uma série de pontos obscuros no processo da PPP que, segundo ele, a CPI deveria investigar com mais rigor. Um dos principais questionamentos diz respeito ao aditivo contratual que vinculou o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia de pagamento — decisão que, segundo Abílio, não passou pela Câmara e teve parecer favorável de um agente externo à gestão pública.

“Quem deu o parecer favorável ao aditivo não era nem servidor do município. Por que isso aconteceu? E por que esse tipo de mudança, que afeta o orçamento, não passou pela Câmara, como deveria?”, questionou.

Além disso, o prefeito cobrou que a CPI ouça os responsáveis pela elaboração do termo de referência do contrato e apure se houve direcionamento para favorecer a CS Mobi.

“Quantas empresas tentaram participar daquela PPP? Quem montou o termo de referência? Foi feito para que só uma empresa se encaixasse?”, indagou.

“Se não fizerem, o Ministério Público vai fazer”

Abílio disse ainda que tem conversado com alguns vereadores da base, como Dilemário Alencar, pedindo que a comissão aprofunde as apurações. O presidente da CPI é o vereador Raniery Ranalli (PL).

“Falo com o vereador Dilemário: ‘Conversa com o Ranalli. Tem muita pergunta importante que ainda precisa ser feita’. Mas se eles não quiserem, tudo bem. Vai caber ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas investigar depois”, afirmou.

O prefeito deixou claro que, na visão dele, há elementos suficientes para ampliar as investigações, mas que há sinais de desmobilização por parte dos vereadores.

“Tem muitos fatos. É estranho que com tudo isso a CPI ainda não tenha chamado algumas pessoas importantes para depor. Se não quiserem seguir, tudo bem. Mas tem muito a ser esclarecido”, finalizou.

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