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CONTA NÃO FECHA

Abílio critica formação da chapa ao Senado: “Bolsonaro já escolheu, mas só tem uma vaga”

Da Redação

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), comentou nesta terça-feira (16) a entrevista do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, concedida na noite anterior à Rádio Jovem Pan, na qual ele revelou os nomes escolhidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como pré-candidatos ao Senado por Mato Grosso: o governador Mauro Mendes (Uniãol) e o deputado federal José Medeiros (PL).

Na avaliação de Abílio, a escolha de Bolsonaro reflete uma preocupação legítima com a representatividade do Senado, especialmente em pautas ideológicas que enfrentam resistência na Casa. Ele também reconheceu que a decisão cria um cenário de embate interno, especialmente porque o senador Wellington Fagundes (PL) é apontado como “candidato natural” da sigla ao governo do Estado, o que se agrava pelo fato de a deputada Janaina Riva (MDB) –  cotada como possível candidata ao Senado –  ser nora de Fagundes.

“Qualquer pessoa pode ser candidata ao Senado. Acho que isso é livre. Eu acho que qualquer partido tem liberdade de lançar seus candidatos. Acho que isso é natural. É só que o Bolsonaro tomou como decisão, como pré-candidato dele no estado do Mato Grosso, deputado Medeiros que vai ser o pré-candidato Senado e o governador Mauro Mendes com pré-candidato Senado. Ali do a candidatura do Wellington então é uma conta que não fecha. Tem dois candidatos ao governo e só tem uma vaga na chapa.”

Abílio também relembrou o alinhamento político que se formou entre Mauro e Wellington em 2022, durante o processo de reeleição do governador, o que tornou o projeto do PL, à época, viável em nível estadual. Agora, porém, o cenário é outro.

“Projeto não era pra Senado. Depois, com o tempo, as pessoas foi se aliando e o Mauro ficou junto com o Wellington e foi o projeto PL junto com o Mauro na reeleição. Então, acho que tem tudo que tem seu tempo. Hoje nós estamos conversando sobre como que será o projeto de 2026…”

O prefeito também reiterou que a estratégia de Bolsonaro mira o fortalecimento do grupo político no Senado, onde, segundo ele, há entraves para avançar pautas de interesse nacional – como a anistia aos condenados do 8 de janeiro. “Mas o presidente Bolsonaro tem uma preocupação muito importante que é a representatividade ao Senado. E ele tem razão, porque nós precisamos equilibrar esse jogo. O Senado é um espaço muito importante pra nós. Precisamos fazer a maioria no Senado pra fazer valer a Constituição nos pesos e contraprezo. Hoje nós vemos que a falta da anistia, por exemplo, é uma pauta que consegue passar na Câmara, mas no Senado a gente tá tendo certa dificuldade. Isso é uma pauta importante para o nosso país, assim como em outras pautas que visam a proteção econômica do nosso país, defender os interesses do nosso Estado.”

Por fim, Abílio disse apoiar a decisão de Bolsonaro ao indicar nomes mais alinhados ideologicamente com a direita e as bandeiras conservadoras. “Então acredito que o presidente Bolsonaro, quando ele escolhe para o Senado dois pré-candidatos que têm um alinhamento melhor com as nossas bandeiras ideológicas, eu acho que ele tá escolhendo em defesa do nosso povo, em defesa da gente.”

Quanto a celeuma sobre os nomes na disputa ao governo, Welington Fagundes (PL) e Otaviano Pivetta (Republicanos)  – pré-candidato que tem o apoio de Mauro Mendes-, disse que ainda irá conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa. “Ainda temos muito chão pela frente”.

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