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CHICO CHAMOU PARA PORRADA

Após ser xingado, Dias pede que Comissão de Ética investigue Chico 2000 por quebra de decoro

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O vereador tenente-coronel Dias anunciou, nesta quarta-feira (9), que acionou formalmente a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá para apurar a conduta do vereador Chico 2000, que o teria insultado e incitado à briga durante a sessão plenária da última terça-feira (8).

Segundo Dias, o colega o chamou de “bosta” e, aos gritos, o desafiou a sair “para a porrada”, em episódio amplamente registrado e divulgado pela imprensa local. “Diante do que todos viram ontem, em que o vereador proferiu palavras de baixo calão, inconducentes com o decoro da Casa e também com a minha história, encaminhei à Presidência o pedido para que esse fato seja apurado de forma rigorosa, considerando as punições previstas para esse tipo de caso”, declarou o parlamentar.

A representação foi lida no plenário e será encaminhada à Comissão de Ética, responsável por enquadrar a conduta do vereador conforme o regimento interno. “Cabe à Comissão analisar o caso concreto e adequar o ocorrido à tipificação prevista nas normas internas, seja como ofensa, ameaça ou quebra de decoro”, explicou.

Dias relatou que o desentendimento começou durante a discussão de um projeto sobre a fusão de secretarias municipais, quando Chico 2000 o teria impedido de se manifestar. “Eu fiz o pedido de fala, estava tudo sendo gravado, e ele simplesmente me cortou. Mas isso não é só um desrespeito a mim. É um desrespeito à mesa, às vereadoras e a esta Casa. Em várias ocasiões, as mulheres aqui já foram ofendidas, provocadas ao extremo. Ainda bem que, dessa vez, foi comigo, porque eu tenho experiência e equilíbrio para lidar com situações assim”, disse.

O vereador reforçou que, apesar da provocação, manteve a calma. “Sou policial militar há 23 anos. Tenho uma agressividade controlada, resultado do treinamento que recebi. Não vai ser um senhor de 70 anos que vai me fazer perder a cabeça e ir para a briga. Jamais faria isso. Estou aqui para servir como vereador, mas continuo sendo um policial militar, alguém preparado para proteger, não para agredir.”

Para Dias, o caso ultrapassa questões pessoais e reflete a necessidade de resgatar o respeito e a credibilidade do Legislativo municipal. “A Câmara precisa discutir projetos essenciais para Cuiabá — economia, segurança, saúde — e não se tornar palco de ofensas e provocações. Não admito esse tipo de comportamento e por isso pedi uma avaliação rigorosa do Conselho de Ética. Não é a primeira vez que o vereador se envolve em situações desse tipo. Já vimos episódios de insultos e desrespeito. Isso precisa ter um basta.”

O parlamentar também fez um apelo à imprensa para que acompanhe os episódios de desrespeito e ataques às vereadoras. “Peço que identifiquem e deem visibilidade a esses casos. Há mulheres que saem daqui emocionalmente abaladas por causa de gritos e agressões verbais. É preciso impor limites. O debate deve ser pautado pela boa consciência e pelo respeito”, afirmou.

Questionado se o vereador Chico 2000 tentou fazer contato após o episódio, Dias respondeu que não. “Ele não procurou. Falta humildade. Todo vereador foi eleito pelo povo e deve agir com respeito. Não posso admitir que minha história seja colocada em xeque por comportamentos assim”, completou.

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