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DANO PROVOCADO?

Vandalismo provoca vazamento no Pronto-Socorro de Cuiabá; pacientes são remanejados e Prefeitura aciona investigação

Kamila Araújo

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Um ato de vandalismo provocou vazamento na manhã de quarta-feira (8) no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, obrigando o remanejamento de pacientes e o reagendamento de cirurgias. A diretoria registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil vai apurar o caso. Se houver participação de servidores, a Prefeitura informou que abrirá Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os danos atingiram encanamentos e ralos recém-instalados no Centro Médico Infantil (CMI) e parte da estrutura do pronto-socorro, afetando também o antigo prédio.

Por conta disso, 14 pacientes da enfermaria 3 foram transferidos para leitos de reserva cirúrgica — o que suspendeu temporariamente internações para cirurgias eletivas — e um novo vazamento na enfermaria 2 levou à transferência de outros 13 pacientes para a enfermaria 3, que foi rapidamente recuperada.

A secretária Danielle Carmona classificou o episódio como grave e disse que a gestão vai identificar quem danificou a rede hidráulica, destacando o impacto direto nos pacientes e nas cirurgias. O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que a Prefeitura tratará o caso com tolerância zero: “Não haverá condescendência com sabotagem ou vandalismo em unidades de saúde; os responsáveis serão responsabilizados.”

O fato ocorreu durante fiscalização os vereadores Dídimo Vovô (PSB) e Jeferson Siqueria (PSD) na unidade. Os parlamentares chegaram a ser barrados e acionaram a Polícia Militar.

Ao comentar a tentativa de vistoria de vereadores oposicionistas, Abilio chamou o episódio de “déjà-vu” e fez um paralelo com o período em que, como vereador, foi impedido de fiscalizar unidades de saúde por decisões judiciais e pela gestão anterior.

Ele sustentou que a obra está em fase de conclusão, com áreas de risco e serviços em curso, e que entrada sem prévia comunicação atrapalha o andamento e expõe pessoas a riscos. Segundo o prefeito, “poderiam voltar em outro momento”, sem prejuízo à fiscalização.

Abilio também afirmou que a PM foi acionada pelos próprios vereadores e disse ter solicitado apoio da Ordem Pública para resguardar a frente de trabalho, reiterando que fiscalização “em loco” exige rito previsto após a derrubada, no passado, de norma que facilitava acesso imediato a unidades.

Perfuração de forro: gestão fala em ação intencional

Sobre a narrativa de queda de parte do forro em uma enfermaria, o prefeito afirmou que a equipe identificou perfuração proposital a partir do andar superior, “pelo ralo”, utilizando um objeto de madeira. A Prefeitura lavrou BO e informou que não havia câmera dentro da sala, mas há monitoramento no corredor, de onde serão extraídos horários e nomes para o inquérito. A hipótese oficial é de dano intencional para gerar cena de desgaste — ponto que será verificado pela Polícia Civil.

Continuidade do serviço e obras

Apesar do incidente, a gestão declarou que as equipes atuaram para normalizar os atendimentos e que a entrega do novo CMI segue dentro do prazo, com foco em segurança, qualidade e retomada dos procedimentos impactados pelo vazamento.

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