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Operação revela escalada de facção em MT com esquema milionário de jogos ilegais

Da Redação

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A Operação Raspadinha Criminosa, deflagrada nesta terça-feira (14), que desarticulou um esquema de arrecadação ilegal criado por uma facção criminosa atuante no Estado revelou uma nova tendência de reorganização e expansão financeira das facções, que buscam diversificar suas fontes de lucro por meio de atividades aparentemente inofensivas, como jogos de azar.

A operação, coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpriu 111 mandados judiciais — entre prisões, buscas, apreensões e sequestros de bens — ligados a um sistema de apostas batizado de “Arrasta o Brasil”, que simulava o funcionamento de uma raspadinha legal.

De acordo com o delegado Gustavo Belão, titular da GCCO, a modalidade representava uma nova estratégia de arrecadação da facção, que movimentou cerca de R$ 3 milhões em seis meses.

“Estamos diante de uma tentativa de escalada da facção, que busca constantemente novas formas de angariar recursos financeiros para sustentar suas atividades criminosas. Assim como já vimos com o tráfico de drogas e as extorsões, agora identificamos uma nova fonte de renda por meio de jogos de azar”, explicou.

As investigações apontaram que a estrutura criminosa operava em pelo menos 20 cidades de Mato Grosso, aproveitando-se do apelo popular das raspadinhas para atrair apostadores.

“Somente a Caixa Econômica Federal possui autorização legal para esse tipo de jogo. A facção criou uma estrutura paralela e altamente organizada, que movimentava valores expressivos de forma ilegal”, detalhou Belão.

O delegado destacou ainda que o principal objetivo da operação é descapitalizar o crime organizado, atingindo suas bases financeiras e fragilizando sua capacidade de atuação.

“Esse tipo de ação integrada é essencial. A asfixia financeira é a maneira mais eficaz de enfraquecer o crime organizado. Essa operação é uma resposta firme de Mato Grosso contra as facções criminosas”, afirmou.

Desarticulação do esquema
A investigação teve início a partir da análise do material apreendido durante uma operação deflagrada em maio deste ano, que revelou a existência de uma rede organizada que operava um falso empreendimento de raspadinhas instantâneas. Em apenas seis meses, a facção criminosa teria movimentado mais de R$ 3 milhões por meio do esquema de jogos de azar.

Por trás da aparência de legalidade, foi descoberta uma verdadeira estrutura criminosa com planejamento empresarial, hierarquia e funções bem definidas. O jogo era utilizado como fachada para lavagem de dinheiro e financiamento das atividades da facção, que buscava novas fontes de arrecadação paralelas ao tráfico e à extorsão.

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