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A CASA CAIU

Facção em MT organiza raspadinha milionária por “quebradas”; grupo ‘lucrava’ 80% com esquema

Da Redação

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Uma facção criminosa em Mato Grosso estruturou um esquema de jogos de azar, por meio de raspadinhas, com planejamento empresarial, hierarquia e funções bem definidas, operando por regiões divididas em “quebradas”, segundo o delegado Antenor Pimentel, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pelas investigações que culminaram na operação Raspadinha do Crime, desencadeada nesta terça-feira (14).

“Operava com uma logística de facção criminosa, ou seja, eles dividiram estados em algumas quebradas, similar ao que acontece no tráfico. Nomeou em cada quebrada um responsável ou algum os responsáveis para fazer a distribuição Essa pessoa era responsável por distribuir nos comércios, arrecadar o valor, fazer contato com a agência e prestar a conta. E o dinheiro era repassado 10% para o comerciante, 10% para o distribuidor e 80% centro para facção. Esse dinheiro é criado através de ponto de laranja. Então, a importância dessa operação é alertar a população para esse tipo de coisa ilegal. Então, uma raspadinha, aparentemente uma coisa inofensiva, mas que por trás tem toda uma engrenagem de facção, de monopólio, né, de disputa por território”.

O grupo mantinha uma estrutura dividida em três núcleos: o estratégico, sediado em Cuiabá, responsável por coordenar as ações financeiras e definir as diretrizes da operação; o financeiro, que gerenciava contas bancárias de fachada, movimentando grandes quantias e distribuindo recursos a diferentes regiões do estado; e o operacional, presente em mais de 20 cidades, responsável por distribuir bilhetes e controlar as vendas.

A organização foi alvo da Operação “Raspadinha Criminosa”, deflagrada pela Polícia Civil, que cumpriu 111 mandados de prisão, busca e apreensão, além de sequestrar bens ligados ao esquema, que movimentava cerca de R$ 3 milhões. A ação, segundo a Polícia,  evidencia a escalada das facções em Mato Grosso e reforça a necessidade de ações coordenadas para combater o crime organizado e suas fontes de financiamento.

A investigação teve início a partir da análise do material apreendido durante uma operação deflagrada em maio deste ano, que revelou a existência de uma rede organizada que operava um falso empreendimento de raspadinhas instantâneas.

Por trás da aparência de legalidade, foi descoberta uma verdadeira estrutura criminosa com planejamento empresarial, hierarquia e funções bem definidas. O jogo era utilizado como fachada para lavagem de dinheiro e financiamento das atividades da facção, que buscava novas fontes de arrecadação paralelas ao tráfico e à extorsão.

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