PRESSÃO
Max Russi cobra agilidade em obras do Portão do Inferno e BRT: “´População precisa de respostas”
Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), voltou a cobrar o Governo do Estado sobre a lentidão nas obras do Portão do Inferno, na MT-251, e do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o parlamentar, não há informações concretas sobre os avanços, o que tem gerado preocupação entre os deputados e a população.
“Nada de concreto ainda. Isso nos preocupa bastante. Estive com o governador na semana passada cobrando tanto o Portão do Inferno quanto o BRT. São obras importantes, que impactam diretamente a vida dos cuiabanos e dos mato-grossenses. Precisamos de agilidade e, principalmente, transparência para informar a população sobre o andamento dessas obras”, disse Russi.
O deputado também ressaltou que a proximidade do período chuvoso pode agravar ainda mais a situação, principalmente em relação ao tráfego para Chapada dos Guimarães, destino turístico tradicional no fim do ano. Ele alertou para o impacto negativo no turismo local e na economia da região.
“Começa o período de chuvas e isso paralisa ou dificulta ainda mais esse tipo de obra. Chapada é muito visitada no final do ano. A falta de conclusão atrapalha o turismo e prejudica um município importante do nosso estado.” O projeto para construção do Túnel no Portão do Inferno, localizado na MT-251, entre os municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, deve ficar pronto no mês de outubro. A obra foi orçada em quase R$ 30 milhões, mas ainda não foram iniciadas.
Max Russi também apoiou a convocação do secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, aprovada pela Comissão de Infraestrutura da Assembleia, presidida pelo deputado Lúdio Cabral (PT). O objetivo é que o secretário preste esclarecimentos sobre os atrasos e os próximos passos das obras.
“A presença do secretário é fundamental. Ele deve prestar informações aos deputados, à imprensa e à população. Essa é uma função da Assembleia e temos exercido com firmeza. Se houver empresas que não estão cumprindo prazos ou servidores que não estão atuando com eficiência, é preciso responsabilizá-los”, reforçou.
Russi também destacou que o atraso das obras, especialmente do BRT, vem se arrastando há mais de 10 anos, e que a sociedade espera respostas concretas e soluções efetivas.
“Queremos que essa obra avance. E, se houver responsáveis pelo atraso, que sejam punidos. O BRT era para ter sido entregue há mais de uma década. A população já não aguenta mais esperar.”