Enem pode abrir portas para universidades no exterior, explica especialista em educação internacional

A menos de um mês para o Enem, o especialista em educação internacional Gavur Kirst orienta estudantes sobre como usar a nota do exame para ingressar em universidades de países como Portugal, Irlanda, Reino Unido, Holanda, Estados Unidos e Canadá

Com a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) marcada para os dias 9 e 16 de novembro, estudantes de todo o país se preparam para uma prova que vai muito além das fronteiras brasileiras. O exame, além de ser a principal via de acesso ao ensino superior no Brasil, pode abrir portas para universidades de renome internacional.

De acordo com o especialista em educação internacional e proprietário da Gold Tassel, Gavur Kirst, o resultado do Enem já é aceito como parte dos processos seletivos de instituições estrangeiras em países como Portugal, Reino Unido, Holanda, Estados Unidos e Canadá.

“A nota do Enem pode ser utilizada em diversos processos seletivos internacionais, mas é fundamental compreender que cada país e cada universidade têm suas próprias regras de admissão”, explica Gavur Kirst, que atua há anos na orientação de estudantes que buscam graduação e mestrado fora do país.

Desde 2014, Portugal foi o primeiro país a firmar um acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), permitindo o uso da nota do Enem no ingresso em universidades portuguesas. A pioneira foi a Universidade de Coimbra, fundada em 1290, seguida por outras 25 instituições, entre elas a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade da Beira Interior, o Instituto Politécnico de Santarém e a Escola Superior Artística do Porto.

Segundo Gavur Kirst, Portugal é atualmente o destino mais acessível e popular entre os brasileiros, devido à facilidade com o idioma e à simplicidade do processo de candidatura. “Mesmo nas universidades públicas, há taxas de coparticipação, mas os custos são mais baixos em comparação com outras nações europeias”, comenta o especialista.

Reino Unido, Holanda, Estados Unidos e Canadá também aceitam o exame. Além de Portugal, universidades no Reino Unido, como a University of Lancashire, University of Hertfordshire e a Universidade de Glasgow, também aceitam o Enem, normalmente exigindo testes de proficiência em inglês, como o IELTS ou o TOEFL.

Na Holanda, a tradicional Universiteit Leiden, fundada em 1575, reconhece o Enem em seu processo seletivo e oferece mais de 50 programas de graduação. Nos Estados Unidos, instituições renomadas como a Universidade de Nova York (NYU) e a Universidade Emory, em Atlanta, aceitam a nota do Enem acompanhada de comprovação de proficiência em inglês e documentos acadêmicos.

O Canadá também integra a lista de países que reconhecem o exame brasileiro. A Universidade de Toronto, fundada em 1827, permite o uso da nota do Enem em seus processos seletivos, exigindo, além disso, certificação de proficiência no idioma e histórico escolar.

As universidades irlandesas normalmente exigem que um aluno Brasil faça um ano de um programa pré-universitário chamado foundation antes de entrar no curso propriamente dito para que seja feito um ajuste de carga horária e de currículo. Entretanto, se o aluno apresentar uma boa nota de ENEM esse ano pode ser eliminado trazendo uma considerável economia em custo de estudos e custo de vida.

Gavur Kirst ressalta que a aceitação do Enem pode variar conforme o semestre e a instituição, por isso recomenda que os interessados verifiquem as informações atualizadas diretamente nos sites das universidades estrangeiras.

“O maior equívoco dos estudantes é acreditar que o Enem, sozinho, garante a vaga. Em quase todos os casos, ele é apenas um dos critérios. É preciso apresentar cartas de recomendação, histórico escolar, documentos traduzidos e comprovar proficiência no idioma”, orienta.

Para o especialista, planejar com antecedência e buscar orientação especializada faz toda a diferença. “O Enem pode ser o primeiro passo para uma trajetória acadêmica internacional de sucesso, desde que o estudante saiba utilizar sua nota estrategicamente”, conclui Gavur Kirst.

A Gold Tassel é uma empresa especializada em consultoria educacional internacional, voltada para estudantes que desejam ingressar em programas de graduação e pós-graduação no exterior.

Com uma equipe de especialistas com mais de 20 anos de experiência no setor de educação internacional, a empresa oferece assessoria completa em todas as etapas do processo de aplicação, desde a escolha da universidade e análise de perfil acadêmico até a preparação de documentos, submissão de candidaturas e apoio na matrícula na instituição de destino.

O objetivo da Gold Tassel é garantir que o estudante percorra o caminho acadêmico internacional com segurança, orientação personalizada e eficiência, até o momento em que esteja efetivamente matriculado na universidade escolhida.