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POLÍCIA INVESTIGA

Intoxicação por metanol será tratada como crime em Várzea Grande

Kamila Araújo

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A confirmação de um caso de intoxicação por metanol em Várzea Grande acendeu o alerta das autoridades de saúde e segurança pública. A vítima, um jovem de 24 anos, morador da região do Parque do Lago, permanece internada em estado grave em uma unidade de terapia intensiva de Cuiabá. Com a comprovação laboratorial da presença da substância tóxica, o caso agora é tratado como ocorrência criminal e será investigado pela Polícia Civil de Mato Grosso.

De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica, o paciente teria ingerido o líquido durante um encontro social na casa de um amigo e começou a apresentar sintomas severos horas depois. A substância, conhecida por ser altamente venenosa e proibida para consumo humano, é utilizada ilegalmente na produção clandestina de bebidas alcoólicas, podendo causar cegueira, coma e até morte.

A Vigilância tenta localizar o amigo citado pela vítima para prestar esclarecimentos, mas ainda não obteve retorno. Com a confirmação de que o caso envolve metanol, a Polícia Civil deve abrir um inquérito para rastrear a origem da bebida, identificar os responsáveis e apurar se há produção, distribuição ou comércio ilegal de bebidas adulteradas na região metropolitana.

Enquanto isso, a Vigilância Sanitária de Várzea Grande intensificou as ações de fiscalização em bares, distribuidoras e pontos de venda de bebidas, especialmente nos bairros do entorno do Parque do Lago. O objetivo é identificar possíveis focos de fabricação irregular, embalagens falsificadas e produtos sem procedência comprovada.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Carlos Valadares, reforçou o alerta à população e destacou os riscos do consumo de bebidas sem origem conhecida. “O metanol é extremamente tóxico. Mesmo pequenas quantidades podem causar danos irreversíveis à visão, ao sistema nervoso e levar à morte. É fundamental que as pessoas comprem apenas em estabelecimentos regularizados e evitem produtos de procedência duvidosa”, advertiu.

As autoridades pedem que denúncias sobre comercialização de bebidas adulteradas sejam feitas de forma anônima pelos números (65) 98464-5062 (Vigilância Sanitária Municipal) ou (65) 3614-6211 (Polícia Civil). A intenção é agilizar as investigações e evitar novos casos de intoxicação no município.

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