ELEIÇÕES 2026
Wellington defende anistia e reafirma lealdade a Bolsonaro após PL declarar apoio a Pivetta
Da Redação
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu, nesta quinta-feira (23), a aprovação da anistia aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reafirmou sua lealdade ao líder político, após o Partido Liberal em Mato Grosso anunciar apoio à pré-candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo do Estado em 2026.
Mesmo preterido pela sigla, Fagundes afirmou que o momento é de fortalecer o projeto político do PL e que as alianças e coligações devem ser discutidas apenas no próximo ano.
“Eu acho que o PL tem que trabalhar o nosso projeto. Apoios e coligações acontecerão o ano que vem. Este ano, todos têm direito de se colocar como pré-candidatos, inclusive os filiados do partido”, declarou.
O senador negou qualquer sentimento de traição em relação a Bolsonaro e ressaltou que o foco do partido continua sendo a união em torno do ex-presidente.
“De forma alguma me sinto traído. Muito pelo contrário. Nosso projeto é trabalhar para que a gente possa aprovar a anistia. Nós queremos o presidente Bolsonaro como o nosso candidato e continuamos dizendo que eleições sem ele não serão eleições democráticas. O PL continua unido na mesma linha”, afirmou.
Fagundes também esclareceu que ainda não conversou com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sobre a decisão de apoiar Pivetta. Segundo o senador, foi estabelecido que Bolsonaro ficaria responsável por indicar os nomes para o Senado, enquanto Valdemar definiria as vagas para deputados e governadores.
“Eu não tive a oportunidade de conversar com o presidente Valdemar. O que foi definido é que o presidente Bolsonaro indicaria as vagas para o Senado, e o Valdemar cuidaria das demais. Então, quero entender de onde partiu essa decisão de apoio”, explicou.
Reforçando sua trajetória e fidelidade política, o parlamentar disse que seguirá percorrendo o Estado e dialogando com as bases eleitorais.
“Enquanto alguns batem às portas do partido em manifestações, eu estou nas bases, conversando com o cidadão, procurando o eleitor. O PL é e sempre será a minha casa. A fidelidade é a minha marca”, afirmou.
Ao final, Fagundes criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu Valdemar Costa Neto de visitar Bolsonaro.
“Acho muito ruim isso. É lamentável impedir o presidente do maior partido do Brasil de conversar com a maior liderança política do país, que é o presidente Bolsonaro”, concluiu.


