Acompanhe nossas noticias

The news is by your side.

CRIME NO SHOPPING POPULAR

“Amor não mata, amor não justifica homicídio”, diz promotora em julgamento do duplo homicídio

Da Redação

0

O Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá retoma, nesta quinta-feira (13), o julgamento dos três réus acusados pelo duplo homicídio ocorrido em novembro de 2023, dentro do Shopping Popular de Cuiabá. O caso, que chocou a população pela brutalidade e pela motivação de vingança, voltou a ser debatido após mais de 10 horas de sessão realizadas na quarta-feira (12). Segundo a denúncia do Ministério Público, Jocilene Barreiro da Silva e Vanderley Barreiro da Silva, mãe e filho, teriam encomendado a morte do lojista Gersino Rosa dos Santos, como vingança pelo homicídio de um familiar ocorrido dias antes.

O executor contratado, Sílvio Júnior Peixoto, teria entrado no Shopping Popular, se aproximado pelas costas de Gersino e efetuado dois disparos na nuca.

Um dos projéteis atravessou o corpo da vítima e atingiu o vendedor Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, que estava na linha de tiro, provocando sua morte.

A promotora de Justiça Élide Manzini de Campos, responsável pela acusação, abriu a réplica com uma fala contundente dirigida aos jurados e às famílias das vítimas:

“É muito fácil chorar depois. Mas paixão por matar os outros? Amor mata? Que tipo de amor é esse que leva alguém a tirar a vida do filho dos outros?”, questionou.

Ela reforçou que o crime foi planejado e executado de forma covarde, sem qualquer chance de defesa das vítimas. “Porque eu perdi meu filho, vou matar o filho dos outros? Eu processo e executo uma pena de morte? É isso que esses três fizeram”, afirmou, ao pedir a condenação dos acusados.

Segundo o Ministério Público, Jocilene Barreiro da Silva e o filho Vanderley Barreiro da Silva teriam encomendado a morte do lojista Gersino Rosa dos Santos como vingança pela morte de um familiar. O executor Sílvio Júnior Peixoto foi contratado para cumprir a execução dentro do Shopping Popular. Durante os disparos, um dos tiros atravessou o corpo da vítima e atingiu o vendedor Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, que morreu no local.

Durante sua fala, a promotora destacou ainda o risco coletivo assumido pelos réus ao ordenar e executar o crime em um local de grande circulação.

“O perigo se estendeu a todo mundo que estava no Shopping Popular. Quem atira em um local como aquele sabe que pode atingir outra pessoa”, pontuou.

A representante do MP também mencionou provas materiais que ligam os acusados ao crime, como o arsenal apreendido na casa de Vanderley e a compatibilidade entre as munições encontradas e os projéteis que atingiram as vítimas.

Presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, o julgamento integra o calendário do Mês Nacional do Júri, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A sessão segue ao longo do dia com a tréplica da defesa e, posteriormente, a votação dos jurados.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação