VOTAÇÃO NO SENADO
Jayme defende votação do PL Antifacção e afirma que MT tem “sobra de caixa” para reforçar combate ao crime
Da Redação
Às vésperas da votação do PL Antifacção no plenário do Senado, marcada para esta terça-feira (18), o senador Jayme Campos (União Brasil) reiterou a importância da proposta que cria um novo marco legal para enfrentar o crime organizado no país. O projeto endurece penas, restringe benefícios e moderniza instrumentos de repressão às facções — iniciativa que, segundo a União, busca elevar as sentenças, já que a redução de pena é prevista na legislação atual.
Jayme destacou que Mato Grosso reúne condições financeiras para avançar na agenda da segurança pública, reforçando que o Estado “tem sobra de caixa” para ampliar investimentos. Para ele, o maior desafio está em modernizar a estrutura policial e integrar esforços entre as diferentes forças de segurança.
“Somos campeões de feminicídio, né? Algo tem que ser feito. O Estado está tentando melhorar dentro das suas possibilidades e limitações, mas precisa avançar muito mais. Isso exige conjugação de esforços, integração e, principalmente, investimentos em tecnologia. Hoje não adianta ter efetivo sem tecnologia. Precisamos modernizar os serviços de segurança para dar tranquilidade à população mato-grossense”, afirmou.
Questionado sobre a demora do governador Mauro Mendes em convocar aprovados no concurso da Polícia Penal, Jayme ponderou não ter detalhes sobre as razões técnicas, mas sugeriu que restrições orçamentárias não justificariam plenamente a falta de reforço no efetivo.
“Eu confesso que não sei responder se houve erro ou não. Imagino que, se houve problema, pode ter sido orçamentário, porque existe limite de gasto com pessoal. Todavia, o número previsto para convocação é muito pouco diante da nossa receita. Graças a Deus, ela cresce todos os anos. O orçamento de Mato Grosso está em torno de R$ 38 bilhões e deve chegar a R$ 50, R$ 51 bilhões. Temos sobra de caixa para fazer investimentos, sobretudo na segurança”, declarou.


