A arquiteta Larissa Pompermayer, de 29 anos, morreu nesta terça-feira (18) após sofrer complicações pós-parto em Campo Novo do Parecis, a 401 km de Cuiabá. A jovem havia dado à luz recentemente e, segundo familiares, o bebê sobreviveu e passa bem. A morte precoce de Larissa provocou grande comoção entre amigos, colegas e instituições acadêmicas.
Pesquisadora feminista e integrante do Grupo de Pesquisa GEPGENERO, Larissa dedicava seus estudos às mães solo e construía um percurso acadêmico marcado pela sensibilidade e compromisso com as pautas que defendia. Em nota, o grupo lamentou profundamente a perda e destacou a relevância de sua produção intelectual, mesmo ainda em início de carreira.
O GEPGENERO relembrou momentos marcantes da convivência com a arquiteta, descrevendo-a como uma jovem “cheia de vida, energia e ideias”. Os colegas recordaram, emocionados, o dia em que Larissa compartilhou a notícia da gravidez durante o primeiro ano de mestrado – um episódio que, segundo eles, permanece vivo na memória de todos.
“Que Larissa seja lembrada por sua alegria, por sua forma única de se expressar e pela potência que trazia consigo”, diz o texto divulgado pelo grupo. A mensagem também manifesta solidariedade à família, à filha recém-nascida, aos amigos e a todos que conviveram com a arquiteta.
A morte de Larissa reacende debates sobre saúde materna e evidencia a dor de uma perda tão repentina no momento que deveria ser de celebração pela chegada da primeira filha. Enquanto familiares se mobilizam para acolher o bebê, colegas e amigos se despedem de uma jovem profissional cuja trajetória, embora interrompida prematuramente, deixa marcas profundas em sua área de atuação e no círculo acadêmico que a admirava.


