Medeiros diz que homologação de terras indígenas em MT é forma de “asfixiar” economia do estado

O deputado federal José Medeiros (PL) criticou a medida do Governo Federal de homologar novas terras indígenas em Mato Grosso. Segundo o parlamentar, essa é uma forma de “asfixiar” a economia do estado, que tem se destacado na agricultura e pecuária.

“Mato Grosso está se tornando um dos principais estados do país em termos de economia. Então, eu vejo, na verdade, uma forma de asfixiar. Isso aí tem interesses econômicos externos, tem todo tipo de interesse em arrebentar com o nosso estado”, defendeu.

Na última terça-feira (18), foram homologadas as demarcações administrativas de três terras indígenas no estado: Estação Parecis, em Diamantino; Manoki, em Brasnorte; e Uirapuru, localizada nos municípios de Campos de Júlio, Nova Lacerda e Conquista D’Oeste. A medida causou polêmica entre os políticos mato-grossenses.

“O Lula e o PT, na verdade, gostam de ‘bater palma para maluco dançar’. Eles já arrebentaram com Mato Grosso da outra vez. Eles acabaram com uma cidade de quase 8 mil habitantes. De lá para cá, não pararam, continuam com essa história de demarcação, é demarcação para todo lado”, alfinetou.

Medeiros enfatizou ainda que demarcação não resolve os problemas das populações indígenas. “A única coisa que resolve o problema é dar condições de sobrevivência a eles. Qualquer um de vocês que tiver a oportunidade, tirando Parecis e uma ou duas aldeias por aí, o resto é penúria, fome, cesta básica. É um absurdo. E, paralelo a isso, o Governo gasta bilhões”.