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AUMENTO DE 6,8%

TJ pressiona por votação e desembargadores vão à AL: “Confio que hoje o impasse chega ao fim”

Da Redação

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A vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Nilza Pôssas de Carvalho, e o desembargador Orlando Perri, estão, nesta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa para acompanhar mais uma tentativa de votação do projeto que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário. O tema se arrasta há quatro semanas, marcado por sucessivos pedidos de vista.

Segundo o Governo do Estado, o aumento pode gerar “efeito cascata” ao longo dos anos, comprometendo o orçamento futuro. O Tribunal de Justiça, porém, sustenta que há recursos disponíveis e que o impacto financeiro já foi estudado e absorvido dentro do orçamento atual.

Em entrevista, a desembargadora Nilza Pôssas demonstrou confiança na deliberação ainda hoje. “Acredito que haverá votação porque o projeto está em pauta. Confio nos deputados. Não há mais pedido de vista. É uma resposta do Poder Judicial para valorizar servidores que trabalham virtuosamente para o cumprimento de metas. Inclusive, em dezembro seremos premiados pelo CNJ pelo desempenho do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.”

O governador chegou a afirmar que os recursos destinados ao reajuste deveriam ser usados para a abertura de mais de 30 novas comarcas, e que o aumento poderia gerar pressão sobre o orçamento estadual, mas a desembargadora cita que “quando se faz um projeto desse porte, ele é estudado pela Coordenadoria de Planejamento para evitar qualquer impasse. O reajuste está dentro do orçamento. Não há prejuízo. Não acredito que faltem recursos, porque tudo foi planejado dentro das prerrogativas do Tribunal.”

Questionada sobre a declaração do Executivo de que um eventual colapso futuro seria “culpa dos servidores”, a magistrada foi categórica. “Não vejo dessa forma. O estudo financeiro é claro. Não haverá esse risco.”

Do lado de fora, servidores do Judiciário acompanham a movimentação e prometem paralisar as atividades todas as quartas-feiras até que o projeto seja votado. É a quarta semana consecutiva de mobilização. O texto já foi retirado de pauta três vezes devido a pedidos sucessivos de vista.

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