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Mesmo com queda no mês, Mato Grosso dispara e lidera crescimento econômico e geração de empregos em 2025

Kamila Araújo

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Mato Grosso encerrou setembro de 2025 exibindo sinais mistos na economia: enquanto o comércio registrou queda pontual nas vendas, os indicadores de emprego, crédito e desempenho do PIB seguem mostrando um estado que avança acima da média nacional. Os dados mais recentes do IBGE, Banco Central e Caged foram compilados pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/MT) e revelam um quadro robusto de recuperação, mesmo com oscilações setoriais.

No comércio varejista, as vendas caíram 0,9% em setembro na comparação com agosto. No varejo ampliado — que inclui veículos, autopeças e materiais de construção — a retração foi de 1,2%. Apesar disso, o acumulado do ano segue positivo: de janeiro a setembro, o varejo ampliado cresceu 4,9% em Mato Grosso, resultado que contrasta com a retração nacional de 0,3% no mesmo período. A FCDL avalia que esse desempenho reforça a força da demanda interna no estado.

Os números do mercado de trabalho confirmam a tendência. Em setembro, Mato Grosso abriu 3.737 vagas formais — mais que o dobro do registrado no mesmo mês de 2024. De janeiro a setembro, o saldo de novos empregos chegou a 58.183 postos, com todos os setores apresentando resultado positivo. O setor de serviços liderou a geração de vagas em setembro, com 1.069 novos postos, seguido pelo comércio, que registrou saldo de 306 admissões.

Paralelamente, novos dados sobre o PIB divulgados pelo IBGE mostram que Mato Grosso segue como destaque nacional. Em 2023, o estado registrou crescimento de 12,9% — o terceiro melhor desempenho do país. No horizonte mais longo, entre 2002 e 2023, Mato Grosso apresenta a maior taxa média anual de expansão econômica do Brasil: 5,2% ao ano. O PIB de 2024 ainda é preliminar, mas estimativas da Secretaria de Planejamento (SEPLAG) indicam desaceleração por causa das dificuldades enfrentadas pelo setor agropecuário naquele ano. Para 2025, porém, o cenário é de retomada. A FCDL afirma que a recuperação da agropecuária e o fortalecimento dos serviços devem manter o estado entre os líderes de crescimento.

A inflação também mostra sinais favoráveis. O IPCA acumulado em 12 meses na região Centro-Oeste chegou a 4,3% em outubro, indicando desaceleração. A queda nos preços de alimentos alivia a pressão sobre famílias de menor renda e abre espaço para futuras reduções de juros — hoje em 15% ao ano.

Já o mercado de crédito apresenta um quadro de avanço moderado. O saldo total de operações em Mato Grosso cresceu 9,8% em setembro no segmento de pessoas físicas, abaixo do ritmo observado no início do ano. Entre empresas, o movimento é ainda mais lento: alta de apenas 1,7% no mesmo período. O saldo total de crédito no estado alcança R$ 243,8 bilhões, sendo 69,5% destinados a consumidores e 30,5% ao setor empresarial.

Para o presidente da FCDL/MT, David Pintor, o conjunto dos indicadores reforça o ambiente positivo no estado. “Os dados apontam para uma recuperação consistente do setor agropecuário e uma aceleração do setor de serviços. Essa combinação deve manter Mato Grosso na dianteira do crescimento nacional”, afirma.

Mesmo com a oscilação mensal no varejo, a leitura geral é de um estado que segue impulsionando a economia brasileira e sustentando o ritmo de geração de empregos, consumo e produção.

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