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SEM RACHA

Em MT, Zema lança pré-candidatura, nega racha na direita e diz ter apoio de Bolsonaro

Nickolly Vilela

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), esteve em Mato Grosso nesta quarta-feira (26) para apresentar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. Em entrevistas, ele afirmou que a direita não está dividida e que a presença de vários pré-candidatos — inclusive ele e o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) — representa “competência administrativa”, e não fragmentação.

Segundo Zema, o campo conservador deve chegar unido ao segundo turno. “A direita terá alguns candidatos em 2026 e isso não significa divisão. Cada governador tem força nos seus estados, e estaremos juntos no segundo turno”, disse.

“O que importa é o total de votos da direita”

Zema minimizou o risco de dispersão ao afirmar que a disputa interna funciona como uma “concorrência saudável”. “O que interessa é o total dos votos da direita. Aquele que tiver mais votos estará no segundo turno e terá o apoio dos demais. Não é divisão, é competência”, afirmou.

Ele repetiu por diversas vezes que não pretende ser vice em nenhuma chapa, nem mesmo em uma eventual composição com Tarcísio. “Já lançamos minha pré-candidatura e irei até o final”, garantiu.

Bolsonaro endossou a multiplicidade de nomes, diz Zema

Questionado sobre o impacto da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ausência de um candidato da família no pleito, Zema disse que conversou pessoalmente com Bolsonaro antes da detenção e que ele teria apoiado a existência de várias candidaturas no campo conservador.

“Ele foi a primeira pessoa para quem comuniquei minha pré-candidatura. Ele disse: ‘Vá. Quanto mais nomes à direita, melhor’”, afirmou.

Zema acrescentou que Bolsonaro continua sendo “o maior líder da direita” e que sua prisão representa apenas “uma ausência temporária”. O governador mineiro afirmou acreditar que, caso eleito, um governo de direita concederia anistia ao ex-presidente. “Ele terá condições de voltar a exercer seus direitos políticos.”

Ele também diferenciou a posição de Bolsonaro da do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem criticado governadores aliados. “Se alguém da família pensa diferente, não é o que Bolsonaro pai pensa”, disse.

Direita sem extremismos

Zema afirmou que a prisão de Bolsonaro teria potencial para fortalecer ainda mais a direita no país, mas que o grupo já trabalha com o cenário de ausência. Segundo ele, o eleitor brasileiro busca hoje políticos conservadores com menos radicalismo.

“O brasileiro quer políticos de direita com menos extremos. E os governadores têm esse perfil.”

Ditadura e anistia: “houve excessos dos dois lados”

O governador voltou a comentar declarações suas sobre o período da ditadura militar. Recentemente, Zema afirmou que o tema era “relativo”, o que gerou críticas. Nesta quarta, repetiu que houve “excessos de ambas as partes” e criticou a esquerda por defender anistia para militantes que cometeram crimes nos anos 60 e 70.

“Temos pessoas da esquerda que assassinaram, sequestraram, assaltaram bancos e hoje recebem auxílio do governo. Agora não vamos anistiar quem não matou ninguém? São dois pesos e duas medidas”, disse.

Sem ingerência sobre demissões por motivos políticos

Zema também foi questionado sobre empresários e políticos de direita que, em Mato Grosso, estariam incentivando demissões de trabalhadores que comemoraram a prisão de Bolsonaro.
“Eu nem sabia disso. Empresário deve olhar resultado. Política não pode interferir na gestão”, afirmou.

Ele disse que seus comissionados são escolhidos por mérito e expertise técnica, e não por alinhamento ideológico.

Críticas ao PT e a ministros do governo Lula

Ao comentar sobre a possibilidade de ter no governo pessoas que já foram aliadas do PT, Zema disse que isso só seria possível se a pessoa tivesse rompido totalmente com a ideologia de esquerda.

“Estar alinhado ao PT é estar iludido. Eu jamais participaria de um governo do PT. É um DNA que representa atraso, retrocesso, miséria e corrupção”, declarou.

O governador encerrou afirmando que vai intensificar a agenda nacional para consolidar sua pré-candidatura e que acredita que “a direita terá condições de vencer com ou sem Bolsonaro na disputa”.

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