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R$ 120 MILHÕES BLOQUEADOS

Busca e apreensão atinge escritório no CPA e endereços de luxo em ofensiva contra fraudes fiscais

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Um escritório de advocacia localizado no edifício empresarial Top Tower, instalado na Avenida do CPA, em Cuiabá, foi um dos primeiros alvos da Operação Cana Caiada, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27). A ação, coordenada pelo delegado João Gustavo, mobilizou equipes da Delegacia Fazendária para o cumprimento de mandados de busca e apreensão no local. Também foram alvo da operação apartamentos de alto padrão na capital, visitados pelas equipes ainda nas primeiras horas do dia.

A ofensiva integra a Operação Cana Caiada, desencadeada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Mato Grosso (Cira-MT), que cumpre 10 mandados contra pessoas físicas e jurídicas investigadas por crimes contra a ordem tributária. A Justiça determinou ainda a indisponibilidade e o bloqueio de bens — entre imóveis, veículos, embarcações e valores — que podem alcançar R$ 120 milhões. As ordens são executadas simultaneamente em Cuiabá e São Paulo (SP).

As determinações judiciais foram expedidas pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, com base em investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) e pela 14ª Promotoria de Justiça Criminal.

De acordo com as apurações, o grupo investigado, ligado ao setor de destilarias de álcool, teria estruturado um esquema sofisticado de blindagem patrimonial associado a fraudes fiscais complexas. O objetivo seria sonegar tributos estaduais e gerar prejuízos milionários aos cofres públicos.

O delegado Walter de Melo Fonseca Júnior, titular da Delegacia Fazendária, destacou o impacto da ação:

“A atuação integrada do Cira-MT tem sido decisiva para desarticular esquemas complexos de blindagem patrimonial e garantir que o patrimônio público seja protegido e recuperado. Nosso trabalho é contínuo e seguirá firme no enfrentamento à sonegação fiscal estruturada em Mato Grosso”, afirmou.

O promotor de Justiça Washington Eduardo Borrére, da Promotoria de Crimes contra a Ordem Tributária, reforçou que operações desse porte fortalecem a livre concorrência e protegem empresas que atuam dentro da legalidade:

“A integração das instituições garante respostas rápidas e eficientes aos esquemas de sonegação. Além de resguardar o erário, impede práticas comerciais desleais que contaminam o mercado”, observou.

A operação conta com apoio da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (Denarc), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Polícia Civil de São Paulo, Delegacia de Estelionato de Várzea Grande e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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