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LUTA CONTRA O TEMPO

Família pede ajuda para compra de remédio de R$ 290 mil e manter cuiabaninha de 2 anos em tratamento

Da Redação

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A corrida pela vida da pequena Eloah Vitória, de apenas dois anos, virou uma batalha contra o tempo. Ela foi diagnosticada em março deste ano com neuroblastoma metastático grau 4, um dos tipos mais agressivos de câncer infantil. A menina, que infelizmente não respondeu bem às quimioterapias feitas em Cuiabá, precisou ser transferida para Barretos (SP), onde está internada na UTI desde maio, sob uso contínuo de morfina para suportar dores intensas.

Em outubro, a família recebeu a pior notícia desde o início da luta: o tumor voltou a avançar rapidamente. Diante do agravamento, os médicos apontaram como única alternativa de controle a imunoterapia com Qarziba, medicamento de alto custo que não é fornecido pelo SUS e custa R$ 290.859,81 por ciclo.

“Ouvir o diagnóstico já foi devastador, mas descobrir que as quimioterapias deixaram de funcionar e que o tumor voltou a crescer tão rápido foi ainda pior”, desabafou a mãe, Nathalia Camargo. “O Qarziba é o único tratamento que pode dar uma chance real de cura.”

A família recorreu à Justiça para tentar conseguir o remédio, mas o pedido foi negado sob a justificativa de que Eloah ainda não passou por transplante de medula, etapa normalmente exigida após resposta parcial à quimioterapia. No entanto, justamente por não apresentar essa resposta mínima, a imunoterapia seria, segundo os médicos, a única forma de possibilitar futuro avanço ao transplante.

“Sem o Qarziba, ela fica sem alternativas”, lamentou a mãe.

Com o processo judicial em andamento há meses, a esperança de uma decisão favorável se desfez. A família afirma não haver registro de crianças que tenham acessado o medicamento sem antes realizar o transplante, o que reforça o impacto da negativa.

Diante da urgência, a avó da criança se mobilizou e conseguiu, por conta própria, o valor do primeiro ciclo, realizado em novembro. “Minha mãe fez empréstimos, pediu ajuda, juntou cada centavo porque sabia do risco que minha filha corria”, contou Nathalia, emocionada.

O estado de Eloah é grave. O tumor já se espalhou e pode atingir a coluna, colocando em risco a locomoção, além da possibilidade de comprometer órgãos vitais, o que dificultaria ainda mais a realização do transplante.

Mesmo assim, a família mantém a fé. Uma nova advogada assumiu o caso e apresentará laudos que mostram evolução recente da menina, com mais de 80% de redução da lesão e cirurgia que chegou a ser marcada, para tentar reverter a decisão judicial.

A arrecadação, que antes serviria como apoio temporário, agora é essencial para garantir a continuidade do tratamento. A próxima aplicação, prevista para o início de dezembro, depende de novas doações. Cada ciclo ultrapassa R$ 290 mil.

“Não é fácil, mas é possível. Só precisamos de apoio para que ela não fique sem o remédio até que tudo seja resolvido”, apelou Nathalia. “A batalha ficou ainda maior, mas não vamos desistir. Cada contribuição ajuda a manter minha filha viva.”

Doações podem ser feitas via Pix: [email protected]

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