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CASOS EM INVESTIGAÇÃO

Professor da UFMT é alvo de dois boletins por assédio sexual, moral e perseguição

Nickolly Vilela

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Um professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), de 35 anos, é alvo de dois boletins de ocorrência registrados por três estudantes, em Cuiabá. As denúncias, feitas em dias distintos, apontam supostos crimes de assédio sexual, assédio moral e perseguição. A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) apura os dois casos.

A primeira ocorrência foi registrada no domingo (24), às 10h33, no bairro Jardim Paulista. Uma estudante de 21 anos declarou ter sido vítima de assédio sexual por parte do docente. Segundo ela, não havia qualquer relação com o professor além da acadêmica, mas o suspeito demonstrava comportamentos possessivos em relação a ela em diversas situações.

O segundo boletim foi registrado na terça-feira (25), às 19h29, na própria UFMT. Dessa vez, duas estudantes — de 39 e 23 anos — relataram terem sido vítimas do mesmo professor, que também atua como maestro da orquestra universitária da qual participam. Uma delas afirmou estar sendo perseguida verbalmente pelo docente. No dia da ocorrência, segundo o relato, ambas foram chamadas pelo professor para uma conversa antes do ensaio da orquestra e, durante o encontro, teriam sofrido assédio moral e tentativa de contato físico. As duas conseguiram fugir e se esconderam. Com medo, procuraram a DEDM no dia seguinte e formalizaram a denúncia.

A Polícia Civil confirma os registros e investiga ambos os casos contra o mesmo suspeito.

Em nota, a UFMT informou que está prestando apoio às estudantes. Leia a íntegra.

Nota da UFMT

A Universidade Federal de Mato Grosso divulgou nota reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico, artístico e profissional pautado pelo respeito, ética e dignidade, além da defesa das mulheres e do combate a todas as formas de assédio.

A instituição ressaltou que repudia qualquer ato dessa natureza e que, ao tomar conhecimento das denúncias, adota imediatamente as medidas cabíveis, incluindo afastamentos e a abertura de procedimentos internos, conforme a legislação vigente.

A UFMT afirma que, diante das denúncias, determinou medidas de proteção às estudantes, como suporte psicossocial e reorganização das atividades acadêmicas, garantindo que não haja contato entre as partes envolvidas durante a apuração. A universidade destacou que mantém mecanismos de acolhimento, articulação com órgãos de proteção e diretrizes que asseguram tratamento sério, ágil e respeitoso às vítimas.

A instituição reforça que, se as denúncias forem comprovadas — por processos internos ou decisões judiciais — aplicará todas as sanções administrativas cabíveis. A UFMT finaliza afirmando que coopera com as autoridades e mantém seu compromisso com a proteção das vítimas, a segurança no ambiente universitário e a responsabilização em casos confirmados.

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