VAGA NA CÂMARA FEDERAL
“Erro não vai se repetir”, diz Stopa ao garantir eleição de federal pela Federação Brasil da Esperança
Kamila Araújo
“Não vamos permitir que esse erro volte a acontecer”. A afirmação é do ex-vice-prefeito José Roberto Stopa, presidente da Federação Brasil da Esperança (PV, PT e PCdoB), ao comentar a articulação para deputado federal nas eleições de 2026. Ele lembra que, no último pleito, a então deputada federal Rosa Neide recebeu mais de 124 mil votos, mas acabou ficando fora da Câmara devido ao quociente eleitoral. Para o próximo ano, Stopa garante que esse cenário não se repetirá e aposta que a federação elegerá ao menos um deputado federal.
Stopa afirma que a federação chega ao novo pleito com outra organização interna. Segundo ele, o grupo reconheceu que, em 2022, não houve tempo para estruturar as chapas após a criação da federação partidária, o que afetou diretamente a eleição para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal.
“Na eleição passada, o efeito federação aconteceu muito rápido. Não tivemos tempo de fazer a lição de casa. Agora estamos fazendo. Em parceria com a presidente do PT, Rosa Neide, com o PCdoB e com os partidos aliados, estamos construindo uma chapa competitiva”, disse.
O presidente da federação confirmou que a chapa federal está completa, somando nove candidatos, incluindo nomes já anunciados e outros que serão filiados nos próximos dias. Entre os confirmados, estão:
• Rosa Neide, deputada federal até 2022;
• Neuma, recém-filiada ao PV;
• Antero Pai de Barros, jornalista, ex-senador constituinte e figura histórica da política mato-grossense.
Stopa diz que todos os pré-candidatos apresentam “potencial eleitoral interessantíssimo” e que a federação entra na disputa com uma estratégia definida para garantir presença na Câmara Federal.
Meta é eleger três ou quatro estaduais
Segundo Stopa, o foco inicial é fortalecer a chapa proporcional. Ele afirma que o grupo trabalha para garantir três vagas na Assembleia Legislativa, com possibilidade real de disputa por uma quarta cadeira. Para ele, esse desenho já é resultado da reorganização interna e da busca ativa por candidatos com musculatura eleitoral.



