ABSURDO
Polícia investiga abuso contra criança de 7 anos flagrado por câmeras em loja no centro de Cuiabá
Kamila Araújo
A Polícia Civil de Mato Grosso investiga um caso de abuso sexual contra uma criança de 7 anos, ocorrido no interior de uma loja no centro de Cuiabá. A violência foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento e aconteceu enquanto a menina aguardava a mãe concluir compras no local.
O episódio ocorreu na última sexta-feira (12), mas só se tornou público nesta segunda-feira, após a divulgação do caso em redes sociais por autoridades estaduais, o que levou à mobilização das forças de segurança. O suspeito já foi identificado, e a apuração segue sob sigilo, conforme determina a legislação para crimes que envolvem crianças e adolescentes.
As imagens mostram que a criança estava sentada em uma área interna da loja quando o homem, que também permanecia no ambiente, se aproximou e passou a agir de forma inadequada. A vítima conseguiu se afastar pouco depois, interrompendo a ação. As gravações foram decisivas para a identificação do suspeito e para a formalização da denúncia.
De acordo com o registro policial, funcionários do estabelecimento perceberam a situação, acionaram a equipe de segurança e comunicaram imediatamente a mãe da criança, orientando o registro do boletim de ocorrência. O material de vídeo foi preservado e encaminhado às autoridades competentes.
A exposição do caso teve como objetivo alertar a sociedade sobre a recorrência da violência sexual contra crianças, especialmente em locais públicos, onde pais e responsáveis muitas vezes acreditam haver maior segurança. A manifestação pública ressaltou a necessidade de vigilância constante, denúncia imediata e atuação conjunta entre famílias, estabelecimentos comerciais e órgãos de proteção.
A Polícia Civil reforçou que informações que possam levar à identificação do suspeito devem ser repassadas pelos canais oficiais e que denúncias de abuso sexual infantil podem ser feitas de forma anônima, por meio do Disque 100 ou diretamente às delegacias especializadas.
O caso segue em investigação, e medidas legais estão sendo adotadas para garantir a responsabilização do autor e a proteção integral da vítima.



