O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Débora Rodrigues dos Santos seja transferida para cumprir pena em casa. A decisão atende o pedido pela prisão domiciliar feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na sexta-feira (28). A defesa da mulher havia pedido sua liberdade provisória, mas a PGR foi contra.
A cabeleireira está presa preventivamente desde o dia 17 de março de 2023, e pode pode ser condenada a 14 anos de prisão por ter pichado de batom a estátua A Justiça, localizada na frente do STF, em Brasília, com a frase “Perdeu, mané”. Se depender dos ministros esquerdistas Alexandre de Moraes e Flávio Dino, ela ficará 14 anos atrás das grades e longe de seus dois filhos por ter cometido esse “violentíssimo” crime.
Ao permitir a prisão domiciliar, Moraes impôs regras a Débora Rodrigues. Ela deverá usar tornozeleira eletrônica, instalada antes de sair da prisão, com monitoramento semanal pela Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo. Está proibida de acessar redes sociais, de se comunicar com outros envolvidos no caso e de conceder entrevistas sem autorização do STF. Além disso, só poderá receber visitas de advogados, pais, irmãos e pessoas previamente autorizadas pelo tribunal.