The news is by your side.

EM REDE SOCIAL

Após polêmica, Abílio Brunini suaviza críticas sobre aeroporto do Grupo Bom Futuro

Patrícia Neves

0
RTV Outdoor 1260px X 120px

Patrícia Neves

Horas após críticas públicas sobre a ocupação de parte de uma área pelo aeroporto privado do Grupo Bom Futuro, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, adotou um tom mais conciliador em suas redes sociais. Na manhã de segunda-feira (1º), ao comentar a futura remoção de mais de 1,5 mil famílias da região do Contorno Leste, o prefeito ponderou que o sistema da Prefeitura também apontou que “o aeroporto, que é maravilhoso”, ocupa duas vias públicas.

O aeroporto em questão pertence ao Grupo Bom Futuro, de propriedade de Eraí Maggi Scheffer, primo do ex-senador e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi. O empreendimento foi instalado em 2011, com um investimento de R$ 20 milhões. Horas após a crítica, Brunini recuou em sua fala. O gestor fez uma nova postagem em rede social:

“Quero parabenizar o Grupo Bom Futuro. Hoje, foram prontamente à Prefeitura demonstrar que desejam que tudo seja esclarecido sobre o aeroporto. Representaram ofícios da gestão passada e estamos analisando como proceder em relação à área ocupada. Isso é uma boa demonstração de que querem fazer tudo corretamente para garantir o desenvolvimento de Cuiabá. Parabéns, contem com a Prefeitura para resolvermos.”

A crítica anterior

“O aeroporto, considerado um dos melhores do Centro-Oeste – ou até mesmo do Brasil – é, de fato, muito bom. No entanto, há um processo em andamento, inclusive com apelação, relacionado à invasão de área pública. Todo o nosso sistema da Prefeitura aponta que a estrutura está localizada sobre duas vias pertencentes ao município. Essas áreas são nossas e foram invadidas para a construção do aeroporto. Por isso, vamos tomar as medidas necessárias, inclusive pedindo a retirada daquele maravilhoso aeroporto dali, porque ele está, sim, sobre áreas públicas”, declarou Abílio anteriormente.

A ação mencionada pelo prefeito foi proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT). Conforme reportagem do portal UOL, documentos cartoriais registram que 11 hectares (110 mil m²) foram destinados a vias públicas e outros 4 hectares a uma reserva florestal.

Resposta

Em nota, o Grupo Bom Futuro negou qualquer irregularidade foi motivada por “terceiros que não se conformam com decisões judiciais regularmente proferidas” em ações de usucapião. A empresa destaca que as posses foram adquiridas de forma onerosa e de boa-fé.

“A alegação de usurpação de bem público não se sustenta e não tem respaldo nos processos judiciais. Os fatos demonstram, ao contrário, a atuação transparente, legal e responsável do Grupo Bom Futuro, com rigorosa observância da legislação e dos princípios da boa-fé objetiva”, diz a nota oficial.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação