Max admite que obras do BRT e Portão do Inferno desgastam imagem política de governador

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), reconheceu que o andamento lento de duas das principais obras do governo estadual — o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) e a intervenção no Portão do Inferno — tem gerado desgaste à imagem do governador Mauro Mendes (União Brasil), especialmente na região da Baixada Cuiabana, onde está concentrado o maior colégio eleitoral do estado.

“Desgasta, lógico que desgasta. O BRT desgasta, a obra da Chapada desgasta. Qualquer obra que não avance, que não destrave, que atrapalhe, desgasta quem está no comando. Com certeza, essas duas obras geram desgaste para o governador”, afirmou o parlamentar durante entrevista nesta quarta-feira (2).

Apesar da crítica, Russi demonstrou confiança na capacidade de execução do governador e avaliou que ainda há tempo para reverter a situação. “Acredito que ele vai conseguir executar as duas. São intervenções que precisam avançar dentro do espaço de tempo que ele ainda tem como governador”, completou.

Mauro Mendes, que é cotado para disputar uma vaga no Senado Federal em 2026, enfrenta pressão para entregar obras estruturantes e manter sua base política forte nos últimos anos de gestão.