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SEGUE PARA SANÇÃO

Assembleia suspende convênio de consignados que gerou reclamações de servidores

Kamila Araújo

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou nesta quarta-feira (2) o decreto legislativo que suspende o convênio firmado entre o Governo do Estado e a empresa Capital Consig, responsável pela gestão dos empréstimos consignados dos servidores públicos estaduais. A proposta, apresentada pelo deputado Wilson Santos (PSDB), recebeu 11 votos favoráveis e segue agora para sanção do governador Mauro Mendes (União Brasil).

Durante a votação, Wilson Santos criticou a falta de fiscalização do Executivo sobre o sistema de crédito consignado, que, segundo ele, apresenta indícios de irregularidades. O parlamentar destacou que o volume de empréstimos destinados aos servidores estaduais cresceu mais de 4.500% entre 2022 e 2025, o que levantou suspeitas quanto à legalidade e à transparência das operações.

“É inadmissível que o Estado tenha permitido um crescimento tão desproporcional nos empréstimos sem qualquer providência. Estamos falando de cifras bilionárias que impactam diretamente a vida de milhares de servidores”, afirmou o deputado, que também responsabilizou a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) pela falta de controle.

A atuação da empresa Capital Consig já vinha sendo questionada por sindicatos de servidores públicos, que relatam problemas como descontos indevidos, cobrança de taxas abusivas e falta de clareza nas informações prestadas aos trabalhadores. As denúncias resultaram na abertura de um inquérito policial e na instalação de uma mesa técnica no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para apuração do caso.

Com a aprovação do decreto, o convênio entre o governo e a empresa fica suspenso até que novas regras ou contratos sejam estabelecidos, garantindo, segundo os deputados, maior controle estatal e proteção aos servidores.

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