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EM ANÁLISE

Abilio admite renovar contrato de radares em Cuiabá se empresa trocar equipamentos por lombadas eletrônicas

Kamila Araújo

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirma que não descarta a possibilidade de renovar o contrato com a atual empresa responsável pelos radares eletrônicos instalados na cidade, mas impõe como condição a substituição dos equipamentos por lombadas eletrônicas, com display de velocidade visível aos motoristas.

Segundo o gestor municipal, a gestão busca alternativas para evitar que a cidade fique sem equipamentos de controle de velocidade após o fim do contrato vigente, que deve encerrar nos próximos meses.

Ele adiantou que, caso não haja acordo com a empresa atual, a prefeitura pode recorrer a uma adesão de ata ou a um contrato emergencial, já que o processo licitatório para esse tipo de serviço é complexo e pode levar até nove meses.

“Eu pedi para a secretária de Mobilidade, a tenente-coronel Vânia, que avalie com as empresas interessadas a possibilidade de adesão de ata ou contrato emergencial, mas com foco nas lombadas eletrônicas, aquelas que mostram a velocidade que o motorista está passando. O que não queremos mais em Cuiabá é radar caça-níquel, escondido, só aplicando multa e sem reduzir de fato a velocidade nos locais”, declarou o prefeito.

Abilio criticou o modelo atual dos radares, que segundo ele, não tem surtido o efeito desejado na redução de acidentes e funciona apenas como mecanismo arrecadatório.

“Não estou satisfeito com o formato atual. O problema não é só a empresa, é o modelo. Radar escondido não resolve, o que queremos são lombadas eletrônicas, que alertem o motorista e tragam mais segurança”, reforçou.

Sobre o possível impacto financeiro da troca de equipamentos, o prefeito admitiu que os custos ainda estão sendo levantados pela equipe técnica da Secretaria de Mobilidade Urbana. “Eles estão fazendo esse levantamento, ainda não tenho os valores em mãos”, disse.

Caso não haja acordo e a empresa atual não aceite as novas exigências, Abilio reconheceu que Cuiabá pode ficar temporariamente sem radares de fiscalização. “Se a gente trocar de empresa, eles vão retirar todos os equipamentos, porque são locados, e a nova empresa precisará instalar os novos. Existe, sim, a possibilidade de a cidade ficar um período sem radar”, explicou.

A prefeitura ainda avalia as alternativas, e segundo Abilio, a decisão final deve levar em conta critérios técnicos e o impacto financeiro. “Tem a possibilidade da atual empresa continuar, desde que troque os equipamentos, mas essa análise é dos técnicos da Mobilidade, eles que vão definir o melhor caminho”, concluiu.

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