
Cassinos, bingos, apostas on-line e, claro, o tradicional jogo do bicho ganham espaço em um mercado que poderá movimentar bilhões e, segundo os defensores, de forma “controlada”. O problema é que o histórico dessa atividade no país é tudo, menos controlado. O caso emblemático de João Arcanjo Ribeiro, conhecido como o “comandante” de um império criminoso baseado em jogos ilegais em Mato Grosso, deveria servir de alerta. Sua atuação foi marcada por execuções, corrupção, intimidação e uma teia de violência que só começou a ruir após anos de investigações e sua prisão. O projeto de lei que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos é um dos cinco itens que estão na pauta da sessão do Senado desta terça-feira (8), com início às 14h.