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Buzetti critica gastos do governo, ministérios “inúteis” e defende cortes na máquina pública

Da Redação

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A senadora Margareth Buzetti (PSD) fez duras críticas à condução da economia pelo governo federal, com ênfase na proposta de taxação de dividendos  e na estrutura inchada de ministérios. Segundo ela, há distorções graves  e “cabides de emprego” sustentados por “ministérios que para nada servem”. A proposta do governo prevê a taxação de 10% sobre dividendos distribuídos a pessoas físicas de alta renda. Apenas 4% a 5% dos sócios de todas as empresas do país seriam afetados pela medida.

“Aqui em Mato Grosso nós temos algumas grandes fortunas. Agora, você taxar todos os dividendos, eu acho que é um absurdo. Você já paga imposto. Daí, depois, vai fazer o dividendo da empresa e vai pagar de novo. Quem paga mais imposto? Então eles vão dando essa engenharia tributária e conseguem pagar talvez um pouco menos. Eu não sei quanto que eles pagam, eu não sou super rica. Mas eu te digo que quem mais paga imposto… pobre paga muito imposto, sim, mas a classe média paga imposto demais.”

Buzetti também destacou a situação das médias empresas, que segundo ela são as mais prejudicadas pela atual lógica tributária. “A média empresa está apertada de um jeito, porque o pequeno tem isenções tributárias, o grande tem a engenharia tribuitária, e o médio fica no meio, apertado, espremido. Isso é muito ruim.”

Para a senadora, é essencial que o governo reveja seus gastos. Ela também elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o aumento do IOF – medida que, segundo ela, visava apenas reforçar o caixa da União.

No último dia 4 de julho, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu os efeitos de três decretos presidenciais que aumentavam as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além do decreto legislativo que havia tentado sustar os atos do Executivo.

“Graças a Deus que o STF deu uma luz. Temos de achar maneiras de cortar despesas”, declarou. A senadora também criticou a condução da política econômica pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontando falta de articulação e instabilidade na gestão:

“Olha isso: ‘não pode ser feito’, ‘isso pode ser feito’. O Haddad, quando faz as coisas sem combinar com o Congresso, sem falar com o Congresso, tá super errado. Ele manda, depois volta atrás, depois manda de novo… é medida provisória pra lá, medida provisória pra cá. Isso não pode acontecer.”

Questionada sobre os ministérios que considera desnecessários na atual estrutura do governo Lula, Buzetti foi direta e irônica:

“Ministério dos Povos Indígenas, o que ele faz além de arrumar confusão? O Ministério das Mulheres… pra que serve sem orçamento? É só cabide de emprego”. A senadora ainda alfinetou os colegas do Congresso, criticando os gastos excessivos com viagens:

“Tem senador que faz 10, 11 viagens por ano. Concurso do Senado, eu vou, eu pago a minha passagem.”

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