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NOVA VERSÃO

Assassinato de ex-jogador: suspeito afirma que vítima se aproveitou de separação para tomar bens

Kamila Araújo

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O advogado Rodrigo Pouso Miranda, que representa Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, acusado de assassinar o ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, o “Everton Boi”, afirma que o crime foi motivado por extorsão e nega que tenha sido premeditado. O homicídio ocorreu na última quinta-feira (10), em Cuiabá.

Segundo o advogado, Everton teria se aproximado do casal com a justificativa de intermediar a separação entre Idirley e a ex-esposa, mas teria se aproveitado da situação para tomar posse de bens e valores do ex-companheiro.

“Almejando dinheiro, ele se apresentou como conciliador, mas quando meu cliente percebeu, essa pessoa já estava levando tudo. Se aproximou para ajudar e acabou ficando com os bens”, alegou Miranda.

A defesa também sustenta que o crime não foi planejado, citando o fato de que, no momento da ocorrência, a ex-esposa de Idirley e a filha do casal estavam em outro carro, acompanhando o trajeto.
“Não há premeditação. Ninguém planeja um assassinato estando com a esposa, saindo da casa da sogra e levando uma criança. Isso não se sustenta”, argumentou o advogado.

A versão apresentada pelo suspeito, no entanto, contrasta com as informações apuradas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com a hipótese de crime passional premeditado.

De acordo com o delegado Caio Albuquerque, o empresário teria armado uma emboscada para o ex-atleta. A investigação aponta que Idirley pediu a Everton ajuda para esconder uma caminhonete Amarok com pendências financeiras e risco de busca e apreensão. O ex-jogador dirigia o veículo enquanto o empresário indicava o suposto local onde ele deveria esconder o carro. Em outro automóvel, logo atrás, seguiam a ex-esposa e o filho de Idirley.

Em determinado momento, ele pediu que o carro parasse para entregar objetos do filho à ex-mulher. Ao retornar ao veículo, sentou-se no banco traseiro e, armado, rendeu Everton. Poucos minutos depois, próximo ao posto Bom Clima, efetuou diversos disparos contra a vítima, que acabou colidindo com outro veículo antes de morrer. Em seguida, Idirley abandonou o local e fugiu. A ex-esposa acionou a Polícia Militar e relatou o ocorrido.

Idirley se apresentou na manhã desta segunda-feira (14) na DHPP, onde prestou depoimento. Ele permanece à disposição da Justiça e deve passar por audiência de custódia.

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