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VERDADES SECRETAS

Operação investiga rede de abusos sexuais ligada a ex-vereador de Canarana

Kamila Araújo

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A Polícia Civil = deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a Operação Verdades Secretas, que aprofunda as investigações contra o médico e ex-vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Lanhes, que está preso desde o início de junho por abuso sexual contra crianças e adolescentes.

As novas diligências revelam um possível esquema mais amplo de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, envolvendo pessoas próximas ao investigado e alcançando diferentes cidades do estado.

Ao todo, foram cumpridas 16 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e quebras de sigilo telemático, em sete municípios mato-grossenses — Canarana, Água Boa, Querência, Gaúcha do Norte, Rondonópolis, Várzea Grande e Sorriso — além de um mandado na cidade de Recife (PE).

Entre os alvos da operação estão oito pessoas ligadas diretamente a Lanhes, sendo sete mulheres que mantinham vínculos com ele, aparentemente sem saber da existência umas das outras, e um homem, suspeito de participar ativamente na produção, armazenamento e possível compartilhamento de material pornográfico envolvendo menores de idade.

As investigações indicam que o ex-vereador adotava um padrão recorrente de aproximação com mulheres que tinham filhas ou acesso a crianças. A polícia apura ainda se algumas dessas mulheres colaboraram com os abusos, de forma consciente ou não.

Durante a operação, foi constatado que uma das investigadas teria realizado um aborto orientado por Lanhes, o que amplia a complexidade da rede de manipulação psicológica em torno do caso.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos que passarão por perícia para apurar o envolvimento de outros suspeitos e identificar novas vítimas.

De acordo com a Polícia Civil, novos casos de abuso sexual infantil foram identificados nesta fase da investigação, reforçando a gravidade e a extensão dos crimes.

Thiago Lanhes já é indiciado formalmente em quatro inquéritos policiais, todos concluídos, e está preso por força de quatro mandados de prisão preventiva. A polícia segue apurando o caso, e as investigações permanecem em sigilo para preservar a identidade das vítimas.

A operação é conduzida pela Delegacia de Canarana, com apoio de outras unidades da Polícia Civil no estado e colaboração interestadual, dada a dimensão dos crimes investigados.

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