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EMBATE NA EDUCAÇÃO

Privatização de escolas públicas em Cuiabá: Vereadora Maysa Leão defende debate amplo antes de decisão

Maryelle Campos

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O anúncio do prefeito Abílio Brunini (PL) sobre a possível privatização de escolas públicas a partir de 2026 gerou reações imediatas. A vereadora Maysa Leão (Republicanos) defendeu que é preciso uma escuta e debate amplo antes de qualquer decisão. 

A parlamentar se colocou de forma neutra em relação a ideia, mas disse que é preciso avaliar os casos de sucesso em outros municípios. “Eu acho que pensar em PPPs que são as parcerias públicas privadas é algo que é importante porque nem sempre o poder público consegue realizar tudo aquilo que deseja. Porém, a gente precisa debater os bons casos, olhar os municípios que já fizeram o que deu certo, ver quais são os prós e quais são os contras”, explicou.

Para Leão, antes de qualquer tomada de decisão é necessário escutar as pessoas diretamente afetadas com essa possível mudança na rede de ensino. 

“Tudo que seja algo muito revolucionário, precisa ser discutido em audiências públicas, que a gente ouça os professores, ouça os pais, ouça os gestores que já fizeram esse tipo de experimento para daí sim formatar uma decisão. Então, por enquanto, eu não posso nem dizer que sou a favor nem contra, mas eu tenho ressalvas”, destacou. 

O posicionamento dela veio logo após Brunini criticar a educação no município e anunciar que deseja terceirizar a educação, incluindo a contratação de professores pela iniciativa privada. Junto do anúncio, ele ainda defendeu a militarização das escolas.

“No ano que vem nós vamos ter parceria com a iniciativa privada e vamos abrir vagas nelas e vamos avaliar todos os desempenhos aqui no nosso município. E se tiver a oportunidade de terceirizar a educação do município, contratando pela iniciativa privada quem vai ministrar aula também no nosso município, se a gente for fazer isso um percentual, nós faremos”, declarou.

Com duras críticas aos professores e ao desempenho dos estudantes, o gestor trava um embate com a categoria docente, que gerou comoção após a proposição de um projeto de lei que cortava ⅓ do adicional férias dos professores, em atraso desde 2020. Ele recuou e disse que usaria recursos das obras nas escolas para realizar os pagamentos, o que não acalmou os ânimos e gerou novas reações, tanto do setor da educação como de sua base e oposição política.

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