BRIGAS SÃO SUPERFICIAIS
Garcia admite que radicalismo prejudica, mas aposta na vitória da direita em 2026
Kamila Araújo

O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia, avalia que o extremismo ideológico tem prejudicado ambos os lados do espectro político nacional, mas aposta que essas divisões, associado com os últimos acontecimentos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não serão suficientes para enfraquecer a direita nas próximas eleições.
Segundo ele, a tendência conservadora segue firme, especialmente em estados como Mato Grosso, que têm demonstrado fidelidade às pautas de centro-direita.
“Essas brigas momentaneamente enfraquecem os lados, mas são superficiais. Mato Grosso já mostrou que é um estado com forte inclinação para a direita”, afirmou Garcia ao comentar o cenário político atual.
Para ele, a população mato-grossense, em especial, busca mudança e essa mudança, segundo disse, passa pela retomada de um governo alinhado com os princípios conservadores.
Garcia reconheceu que há polarização e conflitos dentro do próprio campo da direita, mas ponderou que disputas entre lideranças não devem comprometer o sentimento majoritário do eleitorado. “Não vai ser a briga entre uma ou outra liderança política que vai mudar essa posição de Mato Grosso”, reforçou.
Independentemente de quem venha a ser o nome a representar a direita na disputa presidencial de 2026 – seja ou não Jair Bolsonaro – o secretário acredita que o campo conservador sairá vitorioso. “Mato Grosso vai votar majoritariamente por uma mudança no país, e essa mudança será pela direita. Vai ser para endireitar o Brasil.”
Questionado sobre o desempenho da esquerda na última eleição municipal de Cuiabá, Garcia ironizou. “Quase ganhou, mas não ganhou. É igual no futebol: quase foi campeão do mundo, mas não foi. A direita venceu de forma contundente.”