RELAÇÃO ÁCIDA
Paula Calil critica falta de diálogo com secretária de Mobilidade: “Tem que existir respeito institucional”
Patrícia Neves

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), criticou publicamente nesta terça-feira (5) a postura da secretária de Mobilidade Urbana e vice-prefeita da capital, coronel Vânia Rosa, por não manter um bom canal de diálogo com os parlamentares. Segundo Calil, a secretária se nega a receber vereadores pessoalmente e não demonstra abertura para pautas institucionais.
Paula relatou que tentou agendar uma visita oficial à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), com o objetivo de entregar um convite para um evento de defesa pessoal para mulheres, que será realizado na sede do Legislativo, mas não foi recebida.
“Eu fui pessoalmente até a Secretaria para fazer uma visita institucional. Nós vamos realizar uma aula de defesa pessoal para mulheres na Câmara e eu queria aproveitar a oportunidade para fazer uma palestra para as servidoras da Semob. A secretária não estava no momento, mas o problema maior é que depois disso ela não se propôs a remarcar uma nova data”, afirmou a vereadora.
De acordo com Calil, a única resposta da secretária veio por meio de mensagem de WhatsApp, e foi considerada fria.“Ela apenas mandou uma mensagem dizendo que estava seguindo o cronograma das indicações e que, assim que chegasse a vez, falaria comigo. Isso não é legal. É preciso ter diálogo, ter respeito institucional.”
A presidente da Câmara pontuou ainda que, mesmo quando há divergências políticas ou críticas, o relacionamento institucional deve ser preservado em nome da boa gestão pública.
“Eu, como vereadora e presidente da Câmara, defendo que os secretários tenham bom relacionamento com todos os vereadores. Tem que existir o diálogo, o mínimo de respeito com as pautas que levamos, ainda mais quando são iniciativas positivas para a cidade.”
Apesar da crítica, Calil fez questão de ressaltar que outras secretarias da gestão municipal têm demonstrado abertura para atender parlamentares.
“Em outras pastas, mesmo que eu tenha feito cobranças duras, fui atendida. Ouvir e dialogar faz parte da função pública. Esse tipo de conduta que está acontecendo na Semob não é aceitável”, disparou.